A CIGARRA E A FORMIGA Tendo a cigarra, em cantigas, Folgado todo o verão, Achou-se em penúria extrema,

Na tormentosa estação. Não lhe restando migalha Que trincasse, a tagarela Foi valer-se da formiga, Que morava perto dela. - Amiga, - diz a cigarra – Prometo, à fé de animal, Pagar-vos, antes de agosto, Os juros e o principal. A formiga nunca empresta, nunca dá; por isso, junta: - No verão, em que lidavas? – À pedinte, ela pergunta. Responde a outra: - Eu cantava Noite e dia, a toda hora. - Oh, Bravo! – Torna a formiga - Cantavas? Pois dança agora! 1- O texto 2 com relação ao texto 1 estabelece uma relação de

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