Das muitas coisas Do meu tempo de criança Guarda vivo na lembrança O aconchego de meu lar No fim da tarde

Das muitas coisas Do meu tempo de criança
Guarda vivo na lembrança
O aconchego de meu lar

No fim da tarde
Quando tudo se aquietava
A família se ajeitava
Lá no alpendre a conversar

Meus pais não tinham
Nem escola, nem dinheiro
Todo dia, o ano inteiro
Trabalhavam sem parar

Faltava tudo
Mais a gente nem ligava
O importante não faltava
Seu sorriso, seu olhar

Eu tantas vezes
Vi meu pai chegar cansado
Mas aquilo era sagrado
Um por um ele afagava

E perguntava
Quem fizera estripulia
E mamãe nos defendia
Tudo aos poucos se ajeitava

O sol se punha
A viola alguém trazia
Todo mundo então pedia
Pro papai cantar com a gente

Desafinado
Meio rouco e voz cansada
Ele cantava mil toadas
Seu olhar ao sol poente

Passou o tempo
Hoje eu vejo a maravilha
De se ter uma família
Quantos tantos não a tem

Agora falam
Do desquite e do divórcio
O amor virou consórcio
Compromisso de ninguém

E há tantos filhos
Que bem mais do que um palácio
Gostariam de um abraço
E do carinho entre seus pais

Se os pais amassem
O divórcio não viria
Chamam a isso de utopia
Eu a isso chamo paz

1. Quantas estrofes há na canção utopia?

2. Quantos versos há na canção utopia?

3. O eu lírico é uma criança, jovem ou adulto? Retire da canção um trecho que justifique sua resposta.

1 Resposta

  • Felpopinha

    1. há 12 estrofes

    2 há 6 verbos

    3. lirico e um jovem

    Explicação:

    espero te ajuda

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