Apesar de todo o avanço tecnológico indiscutível, o futuro do trabalho ainda passa pelas habilidades humanas,

àquelas ligadas às comportamentais e sociais, sobretudo no Brasil. Mesmo que automação venha ganhando cada vez mais força em todo o mundo. Nota-se, portanto, que as habilidades para o trabalho estão mudando, questões técnicas deixaram de ser primordiais no mercado de trabalho. Saber programar é menos importante do que ter inteligência emocional para um candidato. Por um lado, a tecnologia influencia diretamente nas carreiras, no outro, os profissionais precisam estar qualificados técnica e para preenchê-las. É exatamente o que apontou o último relatório O Futuro do Trabalho, do Fórum Econômico Mundial. Segundo o estudo, as empresas globais têm dificuldades de aproveitar o potencial de crescimento das novas adoções tecnológicas por causa da escassez de habilidades comportamentais dos profissionais.

O relatório mostra que 55,4% das empresas entrevistadas encontram essas lacunas de competências nos profissionais em seus respectivos mercados e isso dificulta a adoção de novas tecnologias. O relatório entrevistou 291 empresas ao redor do mundo que, juntas, representam cerca de 7,7 milhões de funcionários.

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