Lugar ou em qualquer empresa. embora os teóricos de marketing afirmem que o consumidor deve ser o foco das
atenções, há organizações que conseguem sobreviver e até ter rentabilidade sem grandes preocupações com aqueles que compram seus produtos e serviços.ao consultar os mais conhecidos autores de marketing como kotler, levitt, richers, churchill, encontramos sempre o cliente no centro da definição. satisfazer as necessidades humanas, entender muito bem o consumidor, entregar valor para o cliente, criar e manter clientes, em todas elas o consumidor invariavelmente ocupa o papel principal, ele é sempre a estrela do filme.
entretanto, quando nos voltamos à realidade empresarial, nem sempre o consumidor é o centro das atenções. não são poucas as organizações nas quais as metas de vendas e a rentabilidade do capital são obsessões acima de qualquer outro interesse. em muitas situações, a governança de gestão permite que os executivos, em suas áreas de negócios, forcem vendas ou realizem o que o mercado chama de “vendas casadas”, obrigando o cliente a consumir produtos ou serviços indesejados.
são várias as circunstâncias nas quais o consumidor se depara com empresas que o colocam em segundo plano em nome de outros interesses. as piores situações ocorrem quando a concorrência é baixa e o consumidor tem poucas opções. em setores oligopolizados como energia residencial, telefonia fixa, serviços de água e esgotos, cartórios, transportes urbanos, um mau atendimento deixa poucas alternativas aos usuários a não ser reclamar nos órgãos oficiais. mas o mau atendimento não é privilégio somente dos setores citados acima; ele ocorre também nos bancos, nas operadoras de telefonia celular, nas empresas aéreas, em hotéis, em seguradoras e assim por diante. o mau atendimento ocorre sempre que o consumidor é negligenciado.
muitas vezes, por questões geográficas, em localidades distantes, o consumidor é mal atendido e não tem como reagir porque há somente um ou dois fornecedores daquele produto na região. pode acontecer também que, pela configuração urbana de uma cidade (áreas tombadas pelo patrimônio histórico, p. serviços como postos de combustíveis se tornam escassos, com poucos pontos na cidade, e o consumidor acaba pagando caro por um serviço de baixa qualidade.
uma conclusão a que se pode chegar é que uma empresa pode até ser rentável colocando o consumidor em segundo ou terceiro plano, principalmente se esta empresa estiver em negócios e/ou lugares nos quais aquele não tenha muitas opções. mas se é dada ao consumidor a oportunidade de escolher o que há de melhor no mercado, então o marketing e seus fundamentos passam a ter grande valor. daí, a competência em conhecer o cliente e suas necessidades faz toda a diferença. marketing só existe em mercados evoluídos, onde o consumidor tem voz e precisa ser ouvido, caso se queira prosperar. quem acha que marketing é bobagem deve procurar as áreas sombrias do mercado nas quais não existe livre escolha e o consumidor é refém das poucas empresas ofertantes existentes.
fonte -
de acordo com o texto acima explique onde está o marketing?
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