Segundo Gorz (2003), as últimas décadas do século XX test

emunharam o surgimento de sociedades do desemprego em massa de forma permanente. Essas mudanças estão associadas a inovações tecnológicas e ao denominado "crescimento sem emprego". Essas mudanças não irão apenas provocar desemprego em massa, mas também alterações na estrutura de classes socioeconômicas das sociedades de emprego. Para André Gorz, uma ruptura ou "dualização" social tornou-se o aspecto dominante de todas as sociedades industrializadas a partir de meados da década de 70.

As relações de trabalho não acontecem por acaso e não se dão de for­ma isolada. Elas acontecem mediadas por várias forças que influenciam ou determinam os padrões organizacionais. Há quatro esferas de ação que se destacam.

Sobre essas esferas é correto o que se afirma em:
Escolha uma opção:

a.
Têm se dado uma importância demasiada a esfera Cultural como um fator primordial nas relações de trabalho. Mesmo que os elementos simbólicos estejam presentes eles não contribuem para a disseminação de informações e na geração de consenso.

b.
Sobre a esfera da tecnologia podemos dizer que a tecnologia da produção será determinante porque as máquinas não estão a serviço da humanidade. As máquinas são instrumentos de expro-priação do conhecimento e do controle pertencentes à classe trabalhado¬ra sobre a produção de riqueza.

c.
No âmbito governamental, apesar de tudo se iniciar com a legislação, o ponto inicial é a ação privada. Independentemente de ser um Estado mais ou menos intervencionista, o governo possui um papel muito importante no estabelecimento das relações de trabalho, mas não é ele quem determina essas relações, portanto a legislação trabalhista não tem um papel fundamental nestas relações, pois são reguladas pelo mercado.

d.
A esfera de ação das políticas de pessoal é importante, mas não decisiva na constituição das relações de trabalho. Isso porque a Política de Gestão de Pessoas tem ocultado as contradições existentes entre os interesses do capital e do trabalho.

e.
O Capital e o trabalho não são representantes das relações de trabalho e nem são parâmetros para entendermos essas relações. Pois relações de trabalho não são interações sociais ligadas a produção de riqueza e nem envolvem os seus representantes.

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