Sobre a sala de aula invertida, Bergmann e Sams (2016, p. 11) ressaltam que “basicamente, o conceito de sala de aula invertida é o seguinte: o que tradicionalmente é feito em sala de aula, agora é executado em casa, e o que tradicionalmente é feito como trabalho de casa, agora é realizado em sala de aula”.

BERGMANN, J.; SAMS, A. Sala de Aula Invertida: uma metodologia ativa de aprendizagem. Tradução de Afonso Celso da Cunha Serra. 1. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2016.

Ainda, a sala de aula invertida não se configura em transformar aulas expositivas em vídeos para os alunos assistirem em casa, mantendo o mesmo pressuposto do “senta e aprende”. Pelo contrário, pressupõe que o aluno aprenda, não apenas por meio de uma participação receptiva, mas principalmente pela participação ativa, usando o conceito de que se aprende fazendo, normalmente experimentando para ver o que acontece.

LEFFA, V. J.; DUARTE, G. B.; ALDA, L.S. A sala de aula invertida: o que é e como se faz. In: JORDAÃO, C.; M. (Org.) A linguística aplicada no Brasil: rumos e passagens. 1ed. Campinas: Pontes Editores. 2016, v. 1, p. 365- 386.

A partir da compreensão a respeito do objetivo da sala de aula invertida, imagine que você é professor de Língua Portuguesa, atuando no 5º ano do Ensino Fundamental. Considerando que a coordenação estabeleceu que a utilização das tecnologias são parte integrante do processo de ensino e aprendizagem, e que uma vez por mês você deverá utilizar recursos tecnológicos na sala de aula, você deverá apresentar em sua Hora Atividade um planejamento com o passo a passo para a realização dessa aula.

Para compreender a organização da sala de aula invertida, veja a Figura 3 - Sala de aula invertida que consta no livro didática, página 202.

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