Nascida em Porto Seguro, Bahia, Arissana conta ter vivido “às margens do rio”, e que suas primeiras referências de arte vieram dessas memórias. Aos 16 anos, mudou-se para a aldeia urbana de Coroa Vermelha. Em 2005, ingressou no curso de Artes Plásticas na Escola de Belas Artes da Universidade Federal da Bahia, e concluiu a graduação em 2009, tendo desenvolvido ao longo de seus estudos atividades de extensão de arte-educação com o povo Pataxó (oficinas e produção de material didático).
Desde sua formação, Arissana desenvolveu projetos voltados para a arte-educação. Tornou-se Mestre em Estudos Étnicos e Africanos no ano de 2012, participou do I Salão de Arte Indígena na Bahia, da Mostra de Cinema em Ouro Preto, e compôs a exposição coletiva “Pimeässä en ole neliraajainen” (no escuro eu não tenho quatro membros), no Centro de Trøndelag para Arte Contemporânea de Trondheim, na Noruega. Mais recentemente, organizou a exposição “Resistência”, como parte do Fórum Social Mundial de 2018, na Bahia. A exposição, uma série de pinturas de grafismos à figura humana, remete à diversidade dos povos indígenas e a sua resistência em “solo brasileiro”.
Organizou primeira exposição individual, “Sob o olhar Pataxó”, em 2007 no Museu de Arqueologia e Etnologia da UFBA, quando ainda cursava a graduação que começou em 2005 e veio a concluir em 2009. Também fazem parte do currículo de Arissana a exposição “Eco Arte”, no Museu de Arte de Montenegro (2011), Rio Grande do Sul, e a itinerante “Mira! Artes visuais contemporâneas dos Povos Indígenas”, que passou por Belo Horizonte e Brasília entre 2013 e 2014. Dois anos depois ocupou a segunda colocação no Prêmio Pipa de Arte Contemporânea em sua categoria online, um dos mais relevantes das artes visuais. Em parceria com o Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro, teve sua uma de suas obras doadas para o espaço, assim como as dos outros 3 finalistas.
Atualmente, a artista dá aula de arte e Patxohã (“Língua de Guerreiro”, idioma Pataxó) no Colégio Estadual Indígena de Coroa Vermelha. É lá também que ela ministra o curso de formação de professores indígenas. Integra o Núcleo Yby Yara - Observatório da Educação Escolar Indígena da Bahia e do Núcleo de Antropologia Visual da Bahia-NAVBA. Fez parte também do Diversos, livro fotográfico com a história de artistas e suas obras na perspectiva da diversidade de gênero, idade, pessoas com deficiência, raça e crenças.
tay5876
Explicação:
Nascida em Porto Seguro, Bahia, Arissana conta ter vivido “às margens do rio”, e que suas primeiras referências de arte vieram dessas memórias. Aos 16 anos, mudou-se para a aldeia urbana de Coroa Vermelha. Em 2005, ingressou no curso de Artes Plásticas na Escola de Belas Artes da Universidade Federal da Bahia, e concluiu a graduação em 2009, tendo desenvolvido ao longo de seus estudos atividades de extensão de arte-educação com o povo Pataxó (oficinas e produção de material didático).
Desde sua formação, Arissana desenvolveu projetos voltados para a arte-educação. Tornou-se Mestre em Estudos Étnicos e Africanos no ano de 2012, participou do I Salão de Arte Indígena na Bahia, da Mostra de Cinema em Ouro Preto, e compôs a exposição coletiva “Pimeässä en ole neliraajainen” (no escuro eu não tenho quatro membros), no Centro de Trøndelag para Arte Contemporânea de Trondheim, na Noruega. Mais recentemente, organizou a exposição “Resistência”, como parte do Fórum Social Mundial de 2018, na Bahia. A exposição, uma série de pinturas de grafismos à figura humana, remete à diversidade dos povos indígenas e a sua resistência em “solo brasileiro”.
Organizou primeira exposição individual, “Sob o olhar Pataxó”, em 2007 no Museu de Arqueologia e Etnologia da UFBA, quando ainda cursava a graduação que começou em 2005 e veio a concluir em 2009. Também fazem parte do currículo de Arissana a exposição “Eco Arte”, no Museu de Arte de Montenegro (2011), Rio Grande do Sul, e a itinerante “Mira! Artes visuais contemporâneas dos Povos Indígenas”, que passou por Belo Horizonte e Brasília entre 2013 e 2014. Dois anos depois ocupou a segunda colocação no Prêmio Pipa de Arte Contemporânea em sua categoria online, um dos mais relevantes das artes visuais. Em parceria com o Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro, teve sua uma de suas obras doadas para o espaço, assim como as dos outros 3 finalistas.
Atualmente, a artista dá aula de arte e Patxohã (“Língua de Guerreiro”, idioma Pataxó) no Colégio Estadual Indígena de Coroa Vermelha. É lá também que ela ministra o curso de formação de professores indígenas. Integra o Núcleo Yby Yara - Observatório da Educação Escolar Indígena da Bahia e do Núcleo de Antropologia Visual da Bahia-NAVBA. Fez parte também do Diversos, livro fotográfico com a história de artistas e suas obras na perspectiva da diversidade de gênero, idade, pessoas com deficiência, raça e crenças.