"A bruxa logo foi à caverna e pegou o Livro das Poções Mais Perigosas e seu caldeirão. Olhou e folheou mil e duas páginas até achar: Poção do Amor. Logo vinha escrito: 'perigosa é a poção; nunca use em magos ou na frente dum espelho'. Mas a medonha não quis saber: foi proporcionando os ingredientes. Eram:
Uma asa de morcego,
barbicha de bode,
polpa de Fruta do Conde,
e...
pata de aranha com aroma de peçonha!
 Isso a bruxa não tinha, pois peçonha e pata de aranha apenas Misty possuía. Afe! E lá foi a mulher, obrigada a matar sua amiga.
Sem, opção, ela agarrou a aracnídea e enfiou-lhe uma faca na perna peluda.  Depois de se certificar da morte, roubou a pata enorme e salpicou peçonha.
Após o processo de misturar tudo, ela pegou um borrifador e um mapa mágico, e foi buscar o príncipe.
Achou-o numa praça e borrifou o perfume místico em seus cabelos. Mas ela não sabia de algo importante: lá, bem perto, havia uma loja de espelhos!
A monstra se apavorou, e novamente tentou o encanto, e testou as palavras de garantia: 'eu te amo, e tu, me amas?'. Porém o feitiço impiedoso nada fez além de chamar a atenção do homem, que disse:
- Você é uma maldosa bruxa, e sabia de sua maldade ao te olhar. Mas tu não se preparou para nada, e fiz de propósito te olhar, e te fazer apaixonar, mas maldade te enche, e não amor. Pois saiba que sou mago, e que tu fez o pior: matou tua amiga, e desfez todo amor que tinha guardado. Mas sei que tu se apaixonou sim, e se assumir verdadeiramente terá meu coração.
E a bruxa se assumiu com todo amor, e ele se apaixonou também, e desfez todo disfarce de príncipe, e eles se casaram, e um ano depois souberam que a aranha Misty havia enfeitiçado a bruxa, e ela se tornou a mulher mais bela e feliz que já se viu"