marinatagomori 19/07/2020 entender como “arte”? De qualquer maneira, devido à sua complexidade, não há como determinar precisamente as acepções corretas e incorretas. Segundo o filósofo e semioticista francês Jean-Marie Schaeffer (1952 - )2 , muitas das determinações agregadas à arte são baseadas em relação a uma era de produção cultural (o contexto de produção), uma época (o contexto histórico) ou ainda uma arte específica (a linguagem artística). Nesta perspectiva, se utilizarmos o conceito de beleza para julgar um objeto artístico, podemos realizar uma análise somente através da apreciação estética da visão, deixando de lado todos e quaisquer outros significados que poderiam estar agregados a este objeto. Um dos modos de julgamento estético foi o critério utilizado pelo filósofo alemão Immanuel Kant (1724 – 1804), o qual acreditava que “(...) a análise do belo é, no essencial, uma análise do belo natural.3 ” Ou seja, um sentimento que universalmente entendemos pertencer ao belo. Georg W. Friedrich Hegel (1770 – 1831), também filósofo alemão, considerou as obras de arte produtos essencialmente humanos, excluindo-as dos produtos naturais. Para Hegel, as obras devem servir para um fim privativo e imanente. Mais ainda:Explicação:
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entender como “arte”? De qualquer maneira, devido à sua complexidade, não
há como determinar precisamente as acepções corretas e incorretas. Segundo
o filósofo e semioticista francês Jean-Marie Schaeffer (1952 - )2
, muitas das
determinações agregadas à arte são baseadas em relação a uma era de
produção cultural (o contexto de produção), uma época (o contexto histórico)
ou ainda uma arte específica (a linguagem artística).
Nesta perspectiva, se utilizarmos o conceito de beleza para julgar um
objeto artístico, podemos realizar uma análise somente através da apreciação
estética da visão, deixando de lado todos e quaisquer outros significados que
poderiam estar agregados a este objeto.
Um dos modos de julgamento estético foi o critério utilizado pelo filósofo
alemão Immanuel Kant (1724 – 1804), o qual acreditava que “(...) a análise do
belo é, no essencial, uma análise do belo natural.3
” Ou seja, um sentimento
que universalmente entendemos pertencer ao belo. Georg W. Friedrich Hegel
(1770 – 1831), também filósofo alemão, considerou as obras de arte produtos
essencialmente humanos, excluindo-as dos produtos naturais. Para Hegel, as
obras devem servir para um fim privativo e imanente. Mais ainda:
Explicação: