Ui. A colagem como procedimento técnico tem uma história antiga, mas sua incorporação na arte do século

XX, com
o cubismo, representa um ponto de inflexão na medida em que liberta o artista do jugo da superfície.
Ao abrigar no espaço do quadro elementos retirados da realidade - pedaços de jornal e papéis de todo tipo,
tecidos, madeiras, objetos etc. -, a pintura passa a ser concebida como construção sobre um suporte, o que
dificulta o estabelecimento de fronteiras rígidas entre pintura e escultura.
(Biblioteca ACESSO SOUL 2009)
Com relação a concepção de arte contemporânea e de pintura em geral, considere as afirmativas a seguir:
1. A pintura, como roga a tradição, ainda nos dias de hoje tem como princípio fundamental a tela e a tinta.
II. O desenho é fundamentalmente o que antecede a pintura, devendo para tanto obedecer a todos os critérios
para que se preestabeleça uma boa obra.
III. Na contemporaneidade rompe-se com as questões de fronteiras e especificidades entre as diferentes técnicas
como pintura, escultura, desenho, entre outras.
IV. É menos pertinente hoje pensar em definições para um trabalho artístico; é importante, sobretudo, observar as
relações entre contexto, objeto e a própria história da arte.
Assinale a alternativa correta.
a) Somente as afirmativas lell são corretas.
b) Somente as afirmativas II e IV são corretas.
c) Somente as afirmativas III e IV são corretas.
d) Somente as afirmativas I, II e III são corretas.​

1 Resposta

  • Alves

    A Arte Românica faz referência a um estilo que surgiu durante a Idade Média, mais precisamente na Alta Idade Média (entre os séculos XI e XIII).

    O termo “Românico” está intimamente relacionado com às influências do Império Romano, que dominou durante séculos quase toda a Europa Ocidental.  

    O estilo românico destacou-se na arquitetura, pintura e escultura. Embora tenha tido maior relevância na arquitetura das construções religiosas.

    Na arquitetura românica, podemos destacar alguns elementos característicos, como a horizontalidade, ou seja, as edificações não possuíam estruturas muito altas. Diversas igrejas, mosteiros, conventos e catedrais foram construídas nesse estilo.

    Havia ainda a utilização das abóbodas, que podiam ser de dois estilos: as de berço e as de arestas.

    As abóbodas de berço eram mais simplificadas, baseavam-se em uma estrutura em semicírculo chamada arco pleno. Por conta de algumas desvantagens nesse tipo de construção, como a pouca luminosidade e riscos de desabamento, foi criado um novo estilo, a abóboda de arestas.

    Nela, duas abóbodas de berço eram apoiadas sobre pilares, em ângulos retos. Dessa forma, conseguiram criar ambientes melhor iluminados e mais seguros.

    Podemos sinalizar ainda outras particularidades, como as paredes grossas e um interior pouco adornado. Além disso, as planta das construções românicas tinham formato de cruz e eram construções sólidas feitas em pedra.

    Apresentavam ainda poucas janelas e aberturas e tinham geralmente uma porta principal, a de entrada.

    Por conta de sua grandiosidade e solidez, foram chamadas de "fortalezas de Deus".

    Temas bíblicos e religiosos marcam a pintura românica. Geralmente, essas pinturas adornavam as igrejas e catedrais da época.

    Era utilizada a técnica do afresco, em que a pintura era feita sobre uma parede úmida. Diversos murais, iluminuras e tapeçarias surgem com temas religiosos. Feitas em cores vivas e fortes, elas preenchiam as paredes dos templos religiosos.

    Isso porque na Idade Média, poucos sabiam ler e escrever e, assim, essas pinturas serviam de “alfabetização religiosa” para os mais leigos.

    Como características principais da pintura desse período, temos a deformação e o colorismo, a saber:

    Deformação: para transmitir os sentimentos religiosos, as figuras nem sempre eram produzidas nas proporções certas. Assim, Jesus poderia ser retratado maior do que as outras personagens para trazer a noção de magnitude.

    Colorismo: aplicação de cores puras, sem meios-tons e preocupação com jogos de luz e sombra.

    Da mesma forma que na pintura românica, as esculturas românicas eram produzidas para adornar os locais sagrados.

    Por isso, a grande temática girava em torno da religiosidade, visto que nesse período o teocentrismo (Deus como centro do mundo) foi uma forte característica.

    Eram esculturas antinaturalistas e normalmente representadas por figuras entalhadas nas paredes das igrejas. Alguns relevos também enfeitavam as fachadas.

    Na última fase da arte românica é possível encontrar um estilo mais realista nas esculturas.

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