Um objeto artístico, diferentemente dos outros utensílios, não cumpre uma função utilitária, mas

essa distinção pode, na verdade, gerar uma confusão: a ideia de que a arte é inútil. É por isso que muitas pessoas denominam os objetos artísticos de (in)utensílios - objetos inúteis - para diferenciá-los dos utensílios - objetos úteis. A ideia da inutilidade da arte tem origem nessa incompreensão e pode nos levar a perder de vista que a arte cumpre diferentes funções. Nesse sentido, podemos deduzir que sua utilidade não se realiza de forma imediata, mas mediata, isto é, mediada pelos conhecimentos que nos permitam tornar esse objeto tão familiar quanto os outros. Então, podemos concluir que a

I. arte é uma forma de conhecimento e representação e, nesse sentido, pode não só "revelar as contradições da sociedade", prestando-se a uma crítica social, como pode "revelar ou representar tanto a vida interior do homem como a cultura".
II. arte é beleza, mas também pode "proporcionar prazer". Assim, apreciar arte é não "abrir mão da inutilidade, o princípio do prazer superando o princípio utilitarista".
III. arte é uma forma de trabalho criador e de expressão, mas, para que seja linguagem artística, é preciso acrescentar novos ingredientes a essa forma de expressão.

São corretas as afirmativas:

a ) II e III.

b ) I e II.

c ) I e III.

d ) I, II e III.

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