A dança moderna surgiu nos EUA e Alemanha (no final do século XIX e início do século XX) como forma de rejeição as rigorosas formas de padrões no mundo da dança mais conhecida por todos que era o ballet clássico. No contexto sócio-cultural era  favorável ao rompimento de padrões:que foi uma época de transformações históricas com quebra de preconceitos na arte e na política. Assim, nada mais natural que tais revoluções também influenciassem essa forma de arte que há tempos andava engessada.

Acompanhando os movimentos e mudanças no mundo, coreógrafos e bailarinos passaram a desejar novas experiências  artística, começaram  a buscar diferentes fontes de referência na formação corporal, não diretamente ligadas à dança, com o objetivo de trazer um pensamento de dança com maior liberdade expressiva. (“a intensidade do sentimento comanda a intensidade do gesto”) (Bourcier). A dança moderna acabou se dividindo em duas gerações, a do início do século, período da primeira guerra, e a do meio do século, pós-segunda guerra. Por terem acontecido em períodos diferentes, os anseios e interesses de trabalhos corporais dos dois momentos históricos também se distinguiam. Destaque para a segunda geração, que pôde contar com maior liberdade, pois não precisavam mais se auto-afirmar como movimento, diferentemente da primeira geração, que se focava em consolidar a nata das técnicas com mais seriedade.