Grandes Fraudes da História – O Caso Enron “Fundada em 1985 a Enron se dedicava a exploração de

gás natural e produção de energia de diversos tipos, mas ao longo dos anos também começou a diversificar a sua carteira de investimentos, incluindo áreas como frequência de internet, gerenciamento de risco e derivativo climático (um tipo de seguro climático para negócios sazonais). Seu crescimento chegou a ser tão assombroso que se converteram na sétima maior companhia norte-americana.

No ano 2000 alcançou um valor de 68 bilhões de dólares. Seus acionistas celebraram os expressivos lucros, sem saber que pouco tempo depois a companhia viria a se tornar uma referência em fraude do colarinho branco.

Esclarecer como se desenvolveu uma fraude que acabou com a demissão de mais de 4.000 empregados, que ficaram também sem o seu fundo de pensão é uma tarefa complexa. Um dos procedimentos utilizados foi a utilização do método “mark to market” proposto por Jeffrey Skilling, chefe de operações financeiras. Esta era uma técnica usada por empresas de corretagem e importação e exportação. Com uma contabilidade desta, o preço ou valor de um seguro é registrado em uma base diária para calcular lucros e perdas. O uso deste método permitiu a Enron contar ganhos projetados de contratos de energia a longo prazo como receita corrente. Este era dinheiro que não deveria ser recolhido por muitos anos.

Acredita-se que esta técnica foi usada para aumentar os números de rendimento manipulando projeções para rendimentos futuros. Ao reportar esses ingressos como capital na Companhia, os seus executivos inflaram os balanços para atrair novos investimentos e, por consequência, valorizar o preço de suas ações. Com ações mais altas, atraíram-se novos acionistas e assim sem se seguiu. Vale mencionar ainda que como as entradas de capital não eram reais a companhia pagava pouco em impostos, complicando ainda mais a situação real contábil e jurídica da companhia.

Em 2001, quando o setor de comunicações iniciou uma série de perdas na bolsa de valores norte-americana, os movimentos da Enron começaram a ser analisados de forma mais cuidadosa pelas autoridades. Dentro e fora da empresa começaram a surgir boatos sobre a grande fraude que estava sendo conduzida pela companhia. Jeffrey Skilling e o então presidente, Ken Lay, deixaram os seus postos arguindo razões pessoais, protegendo os seus recursos pessoais através de operações de mercado de capitais. Quando divulgada a fraude a empresa se viu obrigada a divulgar perdas de 68 milhões de dólares em outubro de 2001, fazendo o preço de sua ação cair de 86 dólares para apenas 30 centavos.”

Fonte: LEC News, Daniel Sibille

Alvo de diversas denúncias e investigações revelaram que a Enron manipulou balanços financeiros: COMO?

Processou fraudes contábeis e fiscais com uma dívida de US$ 13 bilhões;

com a ajuda de empresas e bancos, escondeu dívidas de US$ 25 bilhões por dois anos seguidos;

Mascarou lucros, inflando-os artificialmente. Enron admitiu ter inflado seus lucros em US$600 milhões nos últimos 4 anos e ter feito desaparecer dívidas de US$ 650milhões.

DEVERIA FAZER:

1 - Auditar os resultados contábeis da companhia;

2 - Revisar os controles internos;

3 - Avaliar o risco da auditoria;

4 - Ter independência

5 - Verificar a continuidade da companhia;

O QUE FEZ:

1 - Acobertou fraudes contábeis da Cia;

2 - Não Revisou o planejamento;

3 - Criou dependência

4 - Sub avaliou o risco de auditoria

5 - Emitiu Relatórios de Auditores (Parecer) limpo, ou sem ressalvas;

Você é um Auditor e mediante o Estudo de Caso apresentado, escolha 02 (dois) itens “DEVERIA FAZER” e 02 (dois) “O QUE FEZ” e, faça um breve comentário/dissertação DEFENDENDO/JUSTIFICANDO os motivos de sua resposta por ter feito e por não ter feito.

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