O processo de profissionalização do professor é muito complexo, depende de inúmeras mediações

de variada ordem e tem se arrastado por séculos. De atividade individual e independente, a docência passa, na Idade Média, a atividade relativamente coletiva, sob os auspícios da Igreja; posteriormente, na modernidade, ao domínio dos Estados. Contemporaneamente, os professores vinculam-se a um ofício em processo de profissionalização, e convivem com um estatuto ambíguo, sob inúmeros aspectos1 . Tal complexidade se expressa também nas maneiras amplamente divergentes como a literatura educacional trata, atualmente, essa temática. Um breve giro pela literatura mostra a existência de intelectuais que discutem a possibilidade de constituição de uma categoria profissional e de um código de ética para os professores (VEIGA, 1998); que pedem cautela em relação aos engodos presentes na aspiração de profissionalização do professor (LÜDKE, 1999); posição parecida é a de Contreras Domingo (2002, p. 58-9), para quem “o problema não é só qual a possibilidade de a ocupação de docente transformar-se em uma profissão, e sim mais precisamente se o que as profissões representam socialmente é uma aspiração desejável para o ensino”. Comente sobre o processo de profissionalização docente no Brasil:

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