(UNICAMP/2011, com modificações) As cidades em que vivemos hoje são fechadas de maneiras que refletem

o que aconteceu no mundo da tecnologia. Na imensa explosão urbana que ocorre atualmente no Sul Global – na China, na Índia, no Brasil, no México, nos países da África Central –, grandes empresas das finanças e da construção estão padronizando a cidade; no momento em que o avião aterrissa, talvez não possamos distinguir Pequim de Nova York. Seja no Norte ou no Sul, o crescimento das cidades não gerou grandes experimentações na forma. O complexo comercial, o campus universitário, a torre residencial erguida num recanto de um parque não são formas favoráveis à experimentação por serem autossuficientes, e não abertas a influências e interações externas.

(Adaptado de Richard Sennett, Construir e habitar. Ética para uma cidade aberta. Rio de Janeiro: Editora Record, 2018, p. 22.)

De acordo com a visão do autor, podemos afirmar que:

I. O processo de urbanização é bastante diferenciado no mundo todo, promovendo novas experiências que abrem os espaços à criatividade.

II. As formas urbanas autossuficientes não homogeneízam as cidades, pelo contrário, as tornam lugar de novas complexidades e interações.

III. A cidade fechada deriva de sua instrumentalização para a eficácia, empobrecendo experiências e tornando o espaço habitado mais artificial.

IV. A paisagem urbana é, cada vez mais, a expressão de potencialidades locais, demonstrando a despadronização das formas construídas.

Está correto apenas o que se afirma em:

a.
I.

b.
I e III.

c.
III.

d.
III e IV.

e.
IV.

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