indivíduos mais fortes (com nível mais elevado de força máxima, fmax) demonstram menor resistência de força que indivíduos mais fracos (com nível mais baixo de fmax) em uma mesma intensidade relativa. como o nível de fmax influencia a produção de potência, espera-se que sujeitos mais fortes também apresentem uma menor resistência de potência. o objetivo deste estudo foi avaliar a influência do nível de fmax na produção e na resistência de potência durante repetições e séries múltiplas do exercício meio-agachamento. quarenta e dois sujeitos foram classificados de acordo com o resultado no teste de força dinâmica máxima (1rm) e destes os 10 mais fortes e os 10 mais fracos foram selecionados para participar no estudo. para avaliar a resistência de potência os dois grupos realizaram 10 séries de seis repetições a 40% e a 60% 1rm na maior velocidade possível. a potência absoluta (pa) e a potência relativa ao peso corporal (pr) desenvolvidas na fase concêntrica do exercício foram medidas. a análise de variância (anova two-way) revelou que os sujeitos mais fortes diminuíram a pa a 60% 1rm a partir da quarta repetição e a pr a partir da quinta repetição. já os sujeitos mais fracos diminuíram a pa apenas na sexta repetição e mantiveram o rendimento na pr ao longo das 10 séries. não houve efeito significante na intensidade de 40% 1rm. isso sugere que sujeitos mais fortes fadigam antes em maiores intensidades de carga. essa fadiga precoce nos sujeitos mais fortes poderia estar ligada a diferentes fatores associados ao controle da homeostase orgânica como o comportamento da pressão arterial, da atividade eletromiográfica e a proporção de fibras musculares dos tipos i e ii.
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indivíduos mais fortes (com nível mais elevado de força máxima, fmax) demonstram menor resistência de força que indivíduos mais fracos (com nível mais baixo de fmax) em uma mesma intensidade relativa. como o nível de fmax influencia a produção de potência, espera-se que sujeitos mais fortes também apresentem uma menor resistência de potência. o objetivo deste estudo foi avaliar a influência do nível de fmax na produção e na resistência de potência durante repetições e séries múltiplas do exercício meio-agachamento. quarenta e dois sujeitos foram classificados de acordo com o resultado no teste de força dinâmica máxima (1rm) e destes os 10 mais fortes e os 10 mais fracos foram selecionados para participar no estudo. para avaliar a resistência de potência os dois grupos realizaram 10 séries de seis repetições a 40% e a 60% 1rm na maior velocidade possível. a potência absoluta (pa) e a potência relativa ao peso corporal (pr) desenvolvidas na fase concêntrica do exercício foram medidas. a análise de variância (anova two-way) revelou que os sujeitos mais fortes diminuíram a pa a 60% 1rm a partir da quarta repetição e a pr a partir da quinta repetição. já os sujeitos mais fracos diminuíram a pa apenas na sexta repetição e mantiveram o rendimento na pr ao longo das 10 séries. não houve efeito significante na intensidade de 40% 1rm. isso sugere que sujeitos mais fortes fadigam antes em maiores intensidades de carga. essa fadiga precoce nos sujeitos mais fortes poderia estar ligada a diferentes fatores associados ao controle da homeostase orgânica como o comportamento da pressão arterial, da atividade eletromiográfica e a proporção de fibras musculares dos tipos i e ii.