Aconteceu numa escola da periferia paulistana... Renê, estudante do primeiro ano do ensino médio, sentiu-se,

no mínimo, desconfortável com a seguinte situação ocorrida em classe. Ele tinha uma apresentação de História e em seu grupo estavam Bruno, Carlos, Luiza e Guilherme. Os mesmos de sempre. Cada grupo ficou responsável por pesquisar sobre uma civilização antiga e, por sorteio, a deles, foi a egípcia. Animados com o trabalho, a primeira coisa que fizeram foi decidir quem iria pesquisar o quê a respeito do tema. Não houve brigas e Renê gostou da sua parte, a história. Cada um com sua parte, eles tiveram 10 dias para ir atrás de tudo e até aí, tudo corria as mil maravilhas. Dois dias antes da apresentação, algo deixou Renê profundamente irritado e o clima entre eles mudou. Eles haviam combinado de fazer um ensaio na casa de Luiza para ver o que cada um tinha feito até então, e Bruno falou que tinha encontrado muito pouco sobre as guerras, que teve dificuldade de achar material e, por isso, não tinha conseguido completar a parte dele. Renê não acreditou e imediatamente pensou que Bruno estava fazendo corpo mole. Ele mesmo já tinha visto algo sobre as guerras do período que eles estavam estudando na internet. Achou que Bruno estava tentando fazer alguém do grupo trabalhar para ele.
O encontro na casa de Luiza terminou e o silêncio tomou conta do grupo. Incomodado com a passividade de todos, Renê, não achando justo ser prejudicado pelo colega, um pouco antes da apresentação, foi à sala dos educadores e disse à educadora que Bruno não iria participar porque teve dificuldades na sua parte. Para ele, tinha feito justiça e contado a verdade. A educadora estranhou a atitude e exasperação de Renê, mas não disse nada, apenas aceitou o informado e pensou que tudo aquilo tinha sido uma decisão tomada pelo grupo. Na hora da apresentação, Renê foi o primeiro, e aproveitou a chance para dizer que Bruno não apresentaria, repetindo o que havia explicado a educadora. Os outros do grupo ficaram perplexos. Cutucaram Renê discretamente e imediatamente defenderam Bruno, dizendo que ele tinha feito o trabalho e falaria sim. A partir daí, Renê, encabulado, começou a questionar seus atos. Nunca pensou que a situação iria causar tanto desconforto. Sua intenção foi apenas não prejudicar o grupo, afinal de contas, Bruno não tinha feito nada, em sua opinião, e ele ficou com medo de tirar nota baixa. Ao final, todos apresentaram, inclusive Bruno. Os meninos o ajudaram em sua fala e o trabalho foi apresentado sem mais nenhuma surpresa de última hora. Entretanto, no dia seguinte, um clima diferente havia se instalado entre eles. Renê estranhou o comportamento dos outros para com ele. Nenhum quis muita conversa e quando ele perguntou a Luiza o que estava acontecendo, ela disse: "Você agiu errado. Você sabe que Bruno sempre foi um dos mais dedicados e responsáveis do grupo. Você só pensou em você."
As palavras de Luiza soaram como uma crítica que Renê custou a compreender. Ele ficou chateado por vários dias, pois, para ele, não tinha feito nada com o propósito de prejudicar o grupo.
Avaliar-se era preciso...
1) A situação acima mostra uma pessoa em conflito. Renê comportou-se de uma maneira com os seus colegas de classe e está em dúvida sobre o que fazer para reconquistar a confiança dos amigos. Nesta atividade, você é Renê. Escreva um e-mail para todos os integrantes do grupo, fazendo uma auto-avaliação do seu comportamento.

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