Chão de giz Eu desço dessa solidão Espalho coisas sobre Um chão de giz Há meros devaneios tolos A

Chão de giz Eu desço dessa solidão
Espalho coisas sobre
Um chão de giz
Há meros devaneios tolos
A me torturar
Fotografias recortadas
Em jornais de folhas
Amiúde!

Eu vou te jogar
Num pano de guardar confetes
Eu vou te jogar
Num pano de guardar confetes

Disparo balas de canhão
É inútil, pois existe um grão-vizir
Há tantas violetas velhas
Sem um colibri
Queria usar, quem sabe,
Uma camisa de força
Ou de Vênus
Mas não vou gozar de nós

Apenas um cigarro
Nem vou lhe beijar
Gastando assim o meu batom

Agora pego um caminhão na lona
Vou a nocaute outra vez
Pra sempre fui acorrentado
No seu calcanhar
Meus vinte anos de "boy"
"That's over, baby!"
Freud explica...

Não vou me sujar
Fumando apenas um cigarro
Nem vou lhe beijar
Gastando assim o meu batom
Quanto ao pano dos confetes,
Já passou meu carnaval
E isso explica porque o sexo
É assunto popular

No mais, estou indo embora
No mais, estou indo embora
No mais, estou indo embora
No mais...

(Zé Ramalho)

01) Justifique o título da canção:

02) O que significa a passagem destacada no texto?

03) O que se pode entender com a metáfora "Há tantas violetas velhas sem um colibri”?

04) O que significa a dúvida entre usar uma camisa de força e uma de vênus? Você sabe a diferença entre elas? Qual você preferiria usar?

05) Por que algumas palavras e/ou expressões encontram-se entre aspas na canção?

06) O que significa ir a nocaute? Você já se sentiu assim?

07) Com que intenção o eu lírico teria citado Freud na música?

08) O que significa o verso"Já passou meu carnaval’’?

09) Por que, afinal, o sexo é assunto popular? Você concorda com isso? Comente:

10) Que mensagem a música transmitiu?

1 Resposta

  • liviassiqueira

    Ao entender consentido, é possível tomar nota de sentimentos mistos, que envolvem comportamentos por experiência própria, varia a alegria a tristeza, e dá segurança ao medo

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