*ME AJUDEM PFVR* Conhece-te a ti mesmo Cada um sabe o que é. Não dá pra nos confundirmos com outra pessoa.

Sabemos o que gostamos, o que não gostamos, o que queremos, o que não queremos, o que ouvimos o que não ouvimos, o que aprendemos, o que não aprendemos, o que podemos, o que não podemos, o que fizemos, o que não fizemos, o que sentimos, o que não sentimos, etc... Normalmente atribuída ao filósofo grego Sócrates a frase “conhece-te a ti mesmo” é, na verdade, a inscrição que se via na entrada do Oráculo de Delfos. Neste local, dedicado a Apolo (na mitologia grega, o deus da luz e do sol, da verdade e da profecia), buscava-se o conhecimento do presente e do futuro por intermédio de sacerdotisas. Na filosofia socrática o “conhece-te a ti mesmo” se tornou uma espécie de referência na busca não só do auto-conhecimento, mas do conhecimento do mundo, da verdade. Para o pensador grego, conhecer-se é o ponto de partida para uma vida equilibrada e, por consequência, mais autêntica e feliz. Nessa visão, maturidade não é um desdobramento natural do tempo vivido, e sim resultado da vontade, do esforço de cada indivíduo em conquistá-la. Exatamente por isto é possível encontrar pessoas vazias em plena velhice e, ao contrário, mentes sábias no auge da juventude. Como o autoconhecimento não é tarefa das mais fáceis, uma parcela significativa da humanidade prefere se debruçar à janela para espionar ou encontrar defeitos no outro. É muita pretensão de alguém usar as pessoas como alvos de seu olhar e sua língua quando pouco ou quase nada se sabe de si mesmo! Não se conquista tal lucidez mental senão através do autoconhecimento. Se os pais desejam ver seus filhos crescerem com mente sadia, o melhor remédio é incentivá-los a se conhecerem melhor a cada dia. Isto vale tanto para o campo racional quanto para o emocional. As repercussões práticas de cada um deles vão depender de quão harmonizados eles estiverem. Indo agora além da Filosofia e mesmo do campo religioso, acredito que o autoconhecimento é obtido através de caminhos racionais e emocionais, mas, muito mais ainda, através da espiritualidade. Excesso de razão pode desembocar em orgulho e prepotência; excesso de emoção pode provocar desequilíbrio e desencontros. A harmonia espiritual costuma ser o fiel da balança entre este dois extremos que habitam em cada um de nós. Questões : 1 - como queremos que seja nossa convivência na família, na escola, na igreja e na comunidade? 2 - Qual seria a convivência ideal para você?

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