Educadores de todas as esferas da educação enfrentam o grande desafio para lidar com a indisciplina no contexto escolar, tanto em escolas públicas quanto nas particulares. A temática é ampla e requer o engajamento de todos para o desenvolvimento de ações que possibilitem minimizar ou sanar o problema.
A vida em sociedade pressupõe a criação de regras e valores que norteie as relações sociais, bem como favoreça o diálogo, a cooperação e a multiplicação dos valores apreendidos, que serão compartilhados por um mesmo grupo social. A escola por sua vez, necessita de normas e regras como parâmetros que facilitem a convivência entre grupos heterogêneos. Sob essa ótica as regras deixam de ser vistas como prescrições aniquiladoras, mas sim como necessárias para o bom convívio social.
Quando estabelecidas regras de convivências comuns para um mesmo grupo, seu descumprimento configura a indisciplina.
Em virtude dos fatos acima mencionados, acreditamos que seja fundamental que a ética permeie as atitudes sociais, sejam elas onde estiverem inseridas: na escola, em casa, na igreja, no mercado ou em qualquer outro ambiente.
Hoje, a falta de ética na sociedade é um dos grandes entraves para que as relações profissionais e pessoais fluam dentro de uma perspectiva “civilizada” e aceitável, por este motivo, sugerimos com este trabalho, a inclusão da ética no dia -a- dia da escola, a fim de conscientizar as crianças, desde tenra idade, que todo indivíduo tem plena liberdade de decisão e de ação, desde que estas não interfiram nos direitos de outras pessoas. Acreditamos que assim, a mentalidade social possa ser mudada de forma a garantir, em um futuro próximo, uma sociedade formada por cidadãos letrados e pautada por um verdadeiro código de ética.
A importância do estudo da ética no ambiente escolar
Trabalhar a ética é adentrar na discussão e indagar: o que são, de onde vêm e o que valem os costumes?
A ética é a parte da filosofia que discute os sistemas pessoais e culturais de valores. Ela se preocupa em encontrar um fim legítimo para as motivações e atitudes humanas, procurando discernir noções de certo e errado, bom e mau. Ela é a investigação geral sobre aquilo que é bom, e tem por objetivo facilitar a realização das pessoas. Que o ser humano chegue a realiza-se a si mesmo como tal, isto é, como pessoa.
Chauí (2002), em seu livro “Convite à Filosofia” salienta que toda cultura e cada sociedade institui uma moral, isto é, valores concernentes ao bem e ao mal, ao permitido e ao proibido.
Ainda segundo Chauí (2002), a ética nasce da compreensão do caráter de cada pessoa, ou seja, do senso da consciência moral próprio de cada indivíduo. Porém, faz coro com Sócrates ao defender que nosso sentimento, nossa conduta, nossas ações e nossos comportamentos são modulados pelas condições que vivemos (família, classe e grupo social, escola etc.), ou seja, afirma que somos formados pelos costumes de nossa sociedade, que nos educa para respeitarmos e reproduzirmos valores propostos por ela como bons, logo, como obrigações e deveres.
Para os PCNs a ética permeia as relações humanas, orientando como devemos agir para com os outros, favorecendo os valores de igualdade. E, sobretudo que está presente em todas as relações estabelecidas no âmbito escolar.
Ainda segundo os PCNs, a ética nos propicia reflexões sobre a conduta humana, ao nos questionarmos como devemos nos portar ou agir perante o outro, a amplitude da pergunta, resulta em uma resposta complexa, porém com tomada de decisão valorativa.
La Taille (2006), salienta que princípios éticas não estão inseridos no DNA dos indivíduos, todavia, as relações sociais são determinantes para a formação ética e moral destes.
Davis (1994) chama atenção para o papel da escola enquanto moduladora de comportamento e destaca a importância de se oportunizar aos alunos a apreensão de normas de condutas. Defende que ao criá-las em parceria coma instituição, o aluno apropria-se do ocorrido e internaliza com maior eficácia a necessidade de regras de conduta.
Segundo os PCNs, a escola deve favorecer o desenvolvimento de trabalhos voltados para a formação do cidadão, com o intuito de que seja desenvolvida a autonomia pautada em valores morais, e estes por sua vez levem à reflexão ética.
Davis (1994) diz também que valores adquiridos pelo indivíduo, são determinantes no comportamento do mesmo, ou seja, ajudam a orientar a ação individual no meio cultural, influenciando a forma de perceber e significar as experiências que vive.
pohameeeeu
Educadores de todas as esferas da educação enfrentam o grande desafio para lidar com a indisciplina no contexto escolar, tanto em escolas públicas quanto nas particulares. A temática é ampla e requer o engajamento de todos para o desenvolvimento de ações que possibilitem minimizar ou sanar o problema.
A vida em sociedade pressupõe a criação de regras e valores que norteie as relações sociais, bem como favoreça o diálogo, a cooperação e a multiplicação dos valores apreendidos, que serão compartilhados por um mesmo grupo social. A escola por sua vez, necessita de normas e regras como parâmetros que facilitem a convivência entre grupos heterogêneos. Sob essa ótica as regras deixam de ser vistas como prescrições aniquiladoras, mas sim como necessárias para o bom convívio social.
Quando estabelecidas regras de convivências comuns para um mesmo grupo, seu descumprimento configura a indisciplina.
Em virtude dos fatos acima mencionados, acreditamos que seja fundamental que a ética permeie as atitudes sociais, sejam elas onde estiverem inseridas: na escola, em casa, na igreja, no mercado ou em qualquer outro ambiente.
Hoje, a falta de ética na sociedade é um dos grandes entraves para que as relações profissionais e pessoais fluam dentro de uma perspectiva “civilizada” e aceitável, por este motivo, sugerimos com este trabalho, a inclusão da ética no dia -a- dia da escola, a fim de conscientizar as crianças, desde tenra idade, que todo indivíduo tem plena liberdade de decisão e de ação, desde que estas não interfiram nos direitos de outras pessoas. Acreditamos que assim, a mentalidade social possa ser mudada de forma a garantir, em um futuro próximo, uma sociedade formada por cidadãos letrados e pautada por um verdadeiro código de ética.
A importância do estudo da ética no ambiente escolar
Trabalhar a ética é adentrar na discussão e indagar: o que são, de onde vêm e o que valem os costumes?
A ética é a parte da filosofia que discute os sistemas pessoais e culturais de valores. Ela se preocupa em encontrar um fim legítimo para as motivações e atitudes humanas, procurando discernir noções de certo e errado, bom e mau. Ela é a investigação geral sobre aquilo que é bom, e tem por objetivo facilitar a realização das pessoas. Que o ser humano chegue a realiza-se a si mesmo como tal, isto é, como pessoa.
Chauí (2002), em seu livro “Convite à Filosofia” salienta que toda cultura e cada sociedade institui uma moral, isto é, valores concernentes ao bem e ao mal, ao permitido e ao proibido.
Ainda segundo Chauí (2002), a ética nasce da compreensão do caráter de cada pessoa, ou seja, do senso da consciência moral próprio de cada indivíduo. Porém, faz coro com Sócrates ao defender que nosso sentimento, nossa conduta, nossas ações e nossos comportamentos são modulados pelas condições que vivemos (família, classe e grupo social, escola etc.), ou seja, afirma que somos formados pelos costumes de nossa sociedade, que nos educa para respeitarmos e reproduzirmos valores propostos por ela como bons, logo, como obrigações e deveres.
Para os PCNs a ética permeia as relações humanas, orientando como devemos agir para com os outros, favorecendo os valores de igualdade. E, sobretudo que está presente em todas as relações estabelecidas no âmbito escolar.
Ainda segundo os PCNs, a ética nos propicia reflexões sobre a conduta humana, ao nos questionarmos como devemos nos portar ou agir perante o outro, a amplitude da pergunta, resulta em uma resposta complexa, porém com tomada de decisão valorativa.
La Taille (2006), salienta que princípios éticas não estão inseridos no DNA dos indivíduos, todavia, as relações sociais são determinantes para a formação ética e moral destes.
Davis (1994) chama atenção para o papel da escola enquanto moduladora de comportamento e destaca a importância de se oportunizar aos alunos a apreensão de normas de condutas. Defende que ao criá-las em parceria coma instituição, o aluno apropria-se do ocorrido e internaliza com maior eficácia a necessidade de regras de conduta.
Segundo os PCNs, a escola deve favorecer o desenvolvimento de trabalhos voltados para a formação do cidadão, com o intuito de que seja desenvolvida a autonomia pautada em valores morais, e estes por sua vez levem à reflexão ética.
Davis (1994) diz também que valores adquiridos pelo indivíduo, são determinantes no comportamento do mesmo, ou seja, ajudam a orientar a ação individual no meio cultural, influenciando a forma de perceber e significar as experiências que vive.