Trecho de O Último Discurso, do filme, O Grande Ditador, de Charles Chaplin. Alguns de nós desejamos

ajudar uns aos outros. Poucos. Os seres humanos são assim. Desejando viver para a felicidade do próximo. Por que havemos de odiar ou desprezar uns aos outros? Neste mundo há espaço para todos. A terra, que é boa e rica, pode prover todas as nossas necessidades.
O caminho da vida pode ser o da liberdade e da beleza, porém nós extraviamos. A cobiça envenenou a alma do homem, levantou no mundo as muralhas do ódio e tem-nos feito marchar a passo de ganso para a miséria e a morte.
Criamos a época da velocidade, mas nos sentimos enclausurados dentro dela. Nesses tempos modernos, a máquina, que produz abundância, tem-nos deixado em penúria. Nossos conhecimentos fizeram-nos céticos, nossa inteligência, insensíveis e cruéis.
Pensamos em demasia e sentimos bem pouco.
Mais do que máquinas, precisamos de humanidade. Mais do que inteligência, precisamos de afeição e doçura. Sem essas duas virtudes, a vida será de violência e tudo será perdido.

Pergunta:
1-De acordo com o texto, que consequências a modernidade pode ter, se não houver uma valorização dos bons sentimentos?​

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