Caso clínico para estudo Identificação e Histórico do paciente M. S. O, do sexo masculino, 53 anos,

Caso clínico para estudo

Identificação e Histórico do paciente

M. S. O, do sexo masculino, 53 anos, viúvo, ex-tabagista, acima do peso ideal residente e domiciliado na cidade de São Paulo, está internado para tratamento de crise asmática no hospital em que você trabalha.
O mesmo é aposentado. Mora em área urbana. Refere que sua mãe teve HAS, e Diabetes Mellitus tipo 2. Encontra-se consciente, orientado, ativo, verbalizando. Sua higiene corporal é preservada. Deambula sem necessitar ajuda. Seu sono e repouso é satisfatório, aceita a dieta oferecida e tem ingesta hídrica suficiente, segundo relato do mesmo, refere estar ansioso pois sua esposa faleceu a menos de três meses por complicações cardíacas e neste mesmo momento ele precisou realizar uma cirurgia que teve algumas intercorrências as quais não relatou. Em relação a HAS, é acompanhado com cardiologista onde teve algumas mudanças nas medicações. É orientado sobre seu problema de saúde e está otimista com o seu tratamento. Utiliza cateter para oxigenoterapia, quando apresenta dificuldade de respirar.
Seu diagnóstico médico:Asma em crise e Hipertensão Arterial Sistêmica.
Apresentou tosse, dispnéia, taquipnéia antes de realizar a nebulização. No momento encontra-se afebril, taquicárdico, taquipnéico. Foi verificado os sinais vitais, sendo constatado: PA 160/110, FC 109 bpm, FR 21 mrpm, TAX 36,8. Ao exame físico encontra- se hidratado, normocorado, pele íntegra, com boa acuidade auditiva e visual. Apresenta tosse seca, MMSS eMMI I com sensibilidade e força motora preservada. Não apresenta náuseas e vômitos. Eliminações fisiológicas presentes e normais.

PRESCRIÇÃO MÉDICA
Inalação 5ml de soro fisiológico 0,9%, berotec 8 gts e atrovent 20 gts de 4/4hs
Salbutamol 1 ampola 0,5mg 12/12hs
Hidroclorotiazida 25 mg ½ comprimido pela manhã.
Losartana 50 mg 1 comprimido pela manhã
O2 5l/min se sat O2 < 85%.

1. Descreva os passos de atendimento desse paciente, bem como divida os horários das medicações e a forma de ministra-los ao paciente.
2. Na aferição dos sinais vitais, após a crise, um sinal importante deixou de ser verificado, diga qual é ele e qual a sua importância nesse caso.
3. Pesquise o nome farmacológico, indicação, interação medicamentosa e contra indicação das medicações descritas acima.

1 Resposta

  • Alexandre

    1. Quando a vítima de parada cardíaca chega ao hospital, a primeira etapa da ressuscitação é a massagem cardíaca. Tapando o nariz do paciente, uma enfermeira sopra duas vezes na boca para mandar oxigênio para o organismo. Em seguida, ela faz 15 compressões cardíacas entre os mamilos, tentando fazer o coração pegar “no tranco”

    2. Para monitorar os batimentos, a vítima é ligada a um eletrocardiograma. Com ele, dá para saber por que o coração parou de bombear sangue. Há três causas: a fibrilação ventricular (batimento desgovernado), a assistolia (parada total) e a atividade elétrica sem pulso (batimentos esporádicos)

    3. Quando a parada é causada por uma fibrilação ventricular, os especialistas partem para o trabalho com o desfibrilador. Posicionando as pás do aparelho no peito da vítima, um médico aplica uma série de choques. A idéia é que a descarga coloque a atividade elétrica do coração em ordem para que ele volte a bater direito

    4. Se os choques falharem, os médicos precisam mandar oxigênio para o corpo. Para isso, eles entubam o paciente com um cano de borracha que chega até a traquéia. Conectado a um balão com ar, o tubo lança oxigênio para o pulmão e serve para injetar medicamentos que aumentam o fluxo sanguíneo

    5. A última tentativa de ressuscitação é a massagem direta. O peito do paciente é aberto e o médico segura o coração com as mãos, fazendo um movimento intenso para reativar o bombeamento de sangue. Essa técnica só costuma ser usada quando o paciente sofreu algum trauma grave

Clique aqui para adicionar a sua resposta.