Fulano almoça diariamente junto de seus colegas de trabalho e, num dia de feijoada, exagera no consumo da famosa "caipirinha" (beb...

Fulano almoça diariamente junto de seus colegas de trabalho e, num dia de feijoada, exagera no consumo da famosa "caipirinha" (bebida alcoólica), embriagando-se. Fulano fica muito desconcertado, pois aquela fora a única vez em que se metera neste tipo de problema. Seus colegas advertem que a embriaguez em serviço enseja demissão por justa causa e, em solidariedade a Fulano, ministram todos os tipos de procedimentos a mão para superação da embriaguez. Os efeitos da embriaguez permanecem e os colegas recomendam que Fulano vá embora, sem retornar ao local de trabalho. E assim o faz nosso infeliz (e etílico) personagem. Retomado o expediente, Beltrano, o superior dos empregados, questiona a ausência de Fulano e, após alguns instantes de hesitação geral, os colegas acabam narrando o episódio de embriaguez durante o almoço. Beltrano decide, então, advertir todos os presentes por terem recomendado o não retorno de Fulano ao trabalho. E também Fulano será advertido quando retornar à empresa, assim como lhe também incidirá desconto proporcional ao período do dia não trabalhado.

Assinale a alternativa que contenha um breve parecer jurídico correto sobre o caso em tela:

Alternativas:

a)

Beltrano foi parcialmente correto em sua atitude. Decidiu mal pela advertência a todos os trabalhadores, pois o aconselhamento de não retorno ao trabalho acarretou menores prejuízos ao ambiente laboral do que o contrário (menos prejuízo gera a ausência de um trabalhador do que a presença de um embriagado). Porém, decidiu bem pela advertência a Fulano, assim como o desconto proporcional de salário, haja vista ser injustificável sua ausência por conta da embriaguez.

b)

Beltrano foi totalmente correto em sua atitude. Decidiu bem pela advertência a todos os trabalhadores, pois o aconselhamento de não retorno ao trabalho acarretou menores prejuízos ao ambiente laboral do que o contrário (menos prejuízo gera a ausência de um trabalhador do que a presença de um embriagado). Ainda, decidiu bem pela advertência a Fulano, assim como o desconto proporcional do salário, haja vista ser injustificável sua ausência por conta da embriaguez.

c)

Beltrano foi parcialmente correto em sua atitude. Decidiu bem pela advertência a todos os trabalhadores, pois o aconselhamento de não retorno ao trabalho só poderia ser feito por superior hierárquico. E apenas o superior hierárquico para avaliar os graus de risco da embriaguez no ambiente laboral. Porém, decidiu mal pela advertência a Fulano, pois a embriaguez no horário de almoço é invariavelmente hipótese de demissão por justa causa, não cabendo uma mera advertência.

d)

Beltrano foi totalmente incorreto em sua atitude. Decidiu mal pela advertência a todos os trabalhadores, pois o aconselhamento de não retorno ao trabalho acarretou menores prejuízos ao ambiente laboral do que o contrário (menos prejuízo gera a ausência de um trabalhador do que a presença de um embriagado). Ainda, decidiu mal pela advertência a Fulano, assim como o desconto proporcional do salário, haja vista ser injustificável sua ausência por conta da embriaguez.

e)

Beltrano foi parcialmente correto em sua atitude. Decidiu bem pela advertência a todos os trabalhadores, pois o aconselhamento de não retorno ao trabalho só poderia ser feito por superior hierárquico. É indiferente quanto à segurança do ambiente de trabalho a presença ou não de trabalhador embriagado. Porém, decidiu mal pela advertência a Fulano, assim como o desconto proporcional do salário, haja vista episódio de tal tipo ter ocorrido uma única vez, sem reiteração.

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