Leia o texto abaixo. O que eu faço com a saudade? acho que

me tornei exagerado por culpa dos filmes que eu vi. De onde eu tiraria o desejo de querer conhecer alguém na biblioteca, tentando pegar o mesmo livro, ao mesmo tempo, segurando pela capa em lados opostos? pra que eu iria querer trombar com alguém no meio da rua e derrubar as coisas dela, me abaixar para ajudar a recolher, depois levantar a cabeça devagar até me deparar com o rosto mais bonito que eu já vi na minha vida? é assim que o meu subconsciente fica pedindo para eu me apaixonar: trombando em pessoas, derrubando coisas. Talvez eu devesse ir mais a bibliotecas e arriscar livros diferentes. Ou talvez, só talvez, eu devesse assistir a outros filmes, sobre pessoas que prestam atenção quando andam na rua. E olha que eu nem espero viver a paixão de um grande filme. Pode ser um bem modesto, daqueles que a gente vê na sexta-feira à noite, quando preferimos ficar no sofá a sair pra rua, evitando dividir o táxi com alguém, por coincidência para o mesmo destino. Ah, em um dia de chuva. Fontes, bruno. O que eu faço com a saudade? são paulo: planeta do brasil, 2019. Fragmento. O narrador desse texto

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