1. O primeiro ambiente de socialização das  crianças é a família, e esse contexto se amplia com o ingresso  da criança no contexto escolar. E é na escola que as primeiras interações sociais da criança com a diferença se dão. Por meio dessas interações, do olhar e da relação com o outro que a criança negra se percebe racializada.

Se percebendo enquanto o outro, a criança negra se depara frequentemente com a ideia de exclusão, inferioridade e negação de sua identidade.

Logo, sua  autoestima é prejudicada. Os traços pertencentes à raça negra são desqualificados, invisibilizados,  negados. Tal negação pode se  manifestar pela rejeição e  insatisfação com o próprio corpo, e as crianças podem expressar  tal sofrimento através da busca  pela anulação dos seus traços de  pertencimento racial.

2. Crianças experimentam a diferenciação racial  e precisam de ajuda para compreender e colocar no contexto. Agem como resultado de construções raciais históricas e são muito afetadas pelas mensagens raciais que cercam a publicidade, a televisão, o rádio, os livros.

3. Todos nós queremos que crianças e adultos, percebam que as pessoas não são universais. Devemos reconhecer e denunciar o racismo e a intolerância no mundo. A melhor maneira para atingir esses objetivos é dar exemplos e ter conversas honestas, profundas e específicas sobre as raças, gêneros e ideologias.

Bons estudos!