A totalidade das objetivações genéricas – materiais e espirituais – produzidas pela humanidade ao

longo de seu desenvolvimento histórico, representando conquistas no sentido de ampliação da sociabilidade, da consciência, da liberdade e da universalidade do gênero, Marx (1971, I) denomina-se ‘riqueza humana’. No contexto da alienação, a riqueza humana não é apropriada pela totalidade dos indivíduos; na ordem capitalista, a coexistência entre a miséria e a pobreza (material e espiritual) é pressuposto fundamental para a (re)produção do sistema [...]”. BARROCO, M. L. S. Fundamentos éticos do Serviço Social. In: CFESS/ABEPSS. Serviço Social: direitos e competências profissionais. Brasília: 2009. p. 199.

A partir dos aspectos mencionados no texto, e com base no conteúdo estudado no livro-texto, podemos inferir que a alienação diz respeito à riqueza humana, que não é apropriada pela totalidade dos trabalhadores. Logo, podemos inferir que:

a.
o pensamento crítico de inspiração marxista, na atualidade, desconsidera a alienação no contexto da sociedade capitalista, tendo em vista que o modelo fordista de produção perdeu forças com o Toyotismo.

b.
a alienação é inerente à reflexão ética, que não é capaz de elevar os indivíduos à consciência humano-genérica.

c.
a reprodução das capacidades emancipadoras independe da condição de alienação dos indivíduos que realizam o trabalho.

d.
no contexto da sociedade capitalista, a alienação cria uma relação de “estranhamento” entre a riqueza humana, que é socialmente construída, e os seres sociais que a construíram, os trabalhadores.

e.
a alienação pode ser eliminada do cotidiano da vida social no capitalismo, tendo em vista que se trata de um espaço propício ao rompimento com a alienação cotidiana.

RESPONDER

tokioruiva está aguardando sua ajuda, Clique aqui para responder.