“a verdade é que os líderes totalitários, embora estejam convencidos de que devem seguir consistentemente

a ficção e as normas do mundo fictício estabelecidas durante a luta pelo poder, só aos poucos descobrem toda a implicação desse mundo irreal e de suas normas. a fé na onipotência humana e a convicção de que tudo pode ser feito através da organização leva-os a experiências com que a imaginação humana pode ter sonhado, mas que a atividade humana nunca realizou.” (arendt, hannah. origens do totalitarismo. são paulo: companhia das letras, 1989. p. 486.)
com base no texto e nos conhecimentos sobre os regimes totalitários (nazismo e stalinismo), é correto afirmar:

a: o emprego do terror direcionado a segmentos específicos da sociedade (judeus, ciganos etc.) evitou que o cotidiano da população em geral fosse impregnado pela insegurança e pela impotência durante a vigência do totalitarismo.

b: por ser artificialmente fabricado, o carisma dos líderes totalitários constituiu um instrumento pouco eficaz para a adesão da coletividade as suas propostas.

c: os regimes totalitários consistem numa forma de opressão política idêntica ao despotismo e à ditadura, o que torna imprecisa a afirmação de que o totalitarismo é uma modalidade específica de governo.

d: tanto o nazismo quanto o stalinismo operaram com o imaginário social, recorrendo ao “terror imaginário” para conseguir a participação entusiástica da população.

e: a concepção de poder do totalitarismo se apropria mais das suas potencialidades econômicas do que da força das suas organizações de massa, aspecto que coloca em segundo plano a fé num mundo idealizado e fictício.

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