Não. Primeiro, devemos expor que a sociedade brasileira tende a considerar uma pessoa "boa" como aquela que segue os princípios religiosos da moral e bom costume, como ser um bom esposo, chefe de família e empresario.

Por isso, o usufruto destas práticas pode seduzir os eleitores, levando-os a acreditar que este candidato repetirá o "bom" conceito lá no seu cargo político.

Entretanto, basta olharmos o cenário político atual para compreendermos que estes termos são, infelizmente, utilizados sob má fé, por mentiras mesmo. Vemos muitos casos de figuras religiosas (inquestionáveis por serem líderes de uma ou outra religião que prega esta mesma moral) que foram condenados por atos de corrupção ou outros que atentam contra o interesse público.

Ser benigno pode até ser fonte para previsões (assim como não devemos votar em políticos ruins, haja visto seu histórico), entretanto, não há como AFIRMAR com 100% de certeza se este candidato por ser dizer "bom" cumprirá o seu papel como nós cidadãos requeremos.

O melhor critério de voto é a boa e velha pesquisa da ficha do candidato, se ele condiz com o que você espera de um bom político, se contempla as suas expectativas, etc. Não são eles que devem dizer quais os preparados ou bons para assumirem cargos, e sim, somos nós como sociedade que temos este papel.

Espero ter ajudado ;)