No livro "Uma breve história da filosofia", o capítulo 3 fala da experiência de Pirro, um sábio que levou o ceticismo ao máximo em suas reflexões sobre a verdade e a realidade do mundo em que vivemos.

Parece fácil concordar com ele quando argumenta que nossos sentidos podem nos enganar e que então não devemos formar julgamentos sobre o que é apreendido desta forma, porém não podemos esvaziar totalmente a nossa percepção de realidade, somente baseado nesta afirmação.

Por certo não precisamos cair de abismos para ter certeza da morte, porém também não devemos imaginar abismos onde existem somente pequenos obstáculos, que dependendo do nosso modo de compreensão, dos nossos sentidos em determinado momento, podem parecer algo muito mais desastroso do que realmente é.

Duvidar da realidade parece sábio, quando podemos e devemos questionar sobre os argumentos que nos são apresentados como verdadeiros e que através de nossas próprias sensações, chegamos a concluir como conhecimento falso ou não.

Este juízo interno é precioso para separarmos o necessário daquilo que nos é desnecessário, qualquer que seja o momento de nossas vidas. Não é realmente possuir conhecimento sobre algo, mas refletir sobre qual a utilidade do conhecimento para nossas vidas e aplicá-los para o bem de todos.

Bons estudos!

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