Chamamos de filosofia moderna toda a filosofia que foi desenvolvida durante os séculos XV até o século

XIX, começando na época do Renascimento. Pouco a pouco, verificamos que a Filosofia Moderna passou a valorizar menos a atividade de dilatar o conhecimento material. Ou seja, de buscar a descoberta de novas verdades da física, da matemática, da astronomia e da química, bem como de justificar as religiões e as questões ligadas à religiosidade de modo racional. Sendo assim despois de Immanuel Kant, a filosofia: Escolha uma: a. do século XVII é conhecida como idade da razão e considerada como uma visão prévia do princípio da filosofia contemporânea. b. passa a ser vista como a atividade necessária ao desnudamento e ao esclarecimento das intrínsecas características formativas e constitutivas do conhecimento produzido pelos homens. c. passa a ser vista como o surgiu de um novo efeito, de uma nova revolução, que veio para exercer um novo efeito dramático. d. nasceu exatamente do confronto entre o que era considerado até então como verdadeiro e o que nascerá enquanto produto de reflexão moderna. Limpar minha escolha Questão

1 Resposta

  • KimberllyKethley

    A Filosofia Moderna corresponde ao pensamento desenvolvido da metade do século XV ao final do século XVIII. O que chamamos de mentalidade moderna advém das transformações culturais, sociais, religiosas e econômicas que ocorreram na Europa deste período.

    Os historiadores da filosofia designam como filosofia moderna aquele saber que se desenvolve na Europa durante o século XVII tendo como referências principais o cartesianismo — isto é, a filosofia de René Descartes —, a ciência da Natureza galilaica — isto é, a mecânica de Galileu Galilei —, a nova idéia do conhecimento como síntese entre observação, experimentação e razão teórica baconiana — isto é, a filosofia de Francis Bacon — e as elaborações acerca da origem e das formas da soberania política a partir das idéias de direito natural e direito civil hobbesianas — isto é, do filósofo Thomas Hobbes.

    No entanto, a cronologia pode ser um critério ilusório, pois o filósofo Bacon publica seus Ensaios em 1597, enquanto o filósofo Leibniz, um dos expoentes da filosofia moderna, publica a Monadologia e os Princípios da Natureza e da Graça em 1714, de sorte que obras essenciais da modernidade surgem antes e depois do século XVII. Muitos historiadores preferem localizar a filosofia moderna no período designado como Século de Ferro, situado entre 1550 e 1660, tomando como referência as grandes transformações sociais, políticas e econômicas trazidas pela implantação do capitalismo, enquanto outros consideram decisivo o período entre 1618 e 1648, isto é, a Guerra dos Trinta Anos, que delineia a paisagem política e cultural da Europa moderna.

    E ‘notório que a filosofia contemporânea busca um novo fundamento para o mundo.

    Fundamento este que não mais separa o ser do mundo e das coisas de um lado e a racionalidade humana do outro. Não!

    Na filosofia contemporânea o ser mundano, o ser da coisa

    e o homem se relacionam. No pensamento raciovitalista do filósofo espanhol José Ortega y Gasset o ser é a própria vida.

    Isto porque, a vida é a necessidade das necessidades, ou seja, é a pa rtir dela que se originam todas as necessidades do homem. E, mesmo sendo a vida uma necess i-

    dade original é imprescindível que ela seja construída e realizada incessantemente.

    Esta realização vital se dá no mundo, pois, consoante o filósofo, o homem é um ser lançado no mundo sem consulta prévia. Deste modo, nos propomos a esboçar um estudo sobre a vida e o mundo na concepção orteguiana.

    Para tanto, iremos nos valer das considerações sobre mundo do filósofo alemão Martin Heidegger que “na análise da vida [foi] quem chegou mais próximo de seu âmago.

    E, ainda, explanararemos uma possível forma de a realização vital vir a ser um processo criador próprio da arte.

    A vida se encarrega de proporcionar a coexistência do homem, das coisas e do mundo.

    Isto pode ser justificado com as próprias palavras de Ortega y Gasset que dizem: “para nós, ser significa ‘viver’ – portanto – intimidade consigo e com as coisas”.

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