O século XXI começou a apenas 15 anos, com grandes arroubos de crises econômicas, políticas e sociais pelo mundo todo. A demanda atual, não apenas do mercado de trabalho, mas dos próprios indivíduos, é de uma reformulação no sistema educacional por uma série de razões. A ascensão de tecnologias, a forma como as mesmas se integram com a vida dos mais jovens, o esgotamento de modelos políticos e econômicos sugerem que os novos caminhos para educar devem incluir não apenas a vivência da sala de aula mas também a da própria vida e da sociedade em que as crianças e jovens estão se inserindo. 
Com uma realidade globalizada, se torna necessário conciliar as necessidades locais, regionais, nacionais e globais, as demandas no aprendizado e domínio de tecnologias, na formação autêntica do ser humano para além de um mero intrumento encaixado no mercado de trabalho, na realização social, profissional e pessoal dos indivíduos, na revisão dos valores culturais vigentes em busca de respostas que possam incluir cada vez mais pessoas e conciliar as diferenças entre elas.
Na alvorada deste século os desafios se tornam tão complexos quanto a sociedade atual. O crescimento das mídias de informação, a multiplicidade de culturas e de meios de expressão, as múltiplas formas de identidade de gênero e de modalidades de relações interpessoais, as contradições e paradoxos da vida nas grandes cidades entre muitos outros aspectos são apenas alguns exemplos de tópicos que influenciam no processo educacional.