Olá, tudo bem? O filósofo e teólogo cristão Agostinho se inspirou muito nas ideias do filósofo grego Platão, principalmente nas questões relacionadas à alma e ao problema da vida. Ainda existem, porém, diferenças muito significativas entre ambos.
Uma delas é que Platão considerava que o homem poderia se unir à divindade por meio de seu intelecto, no que ele chamava de "voz da consciência". Já Agostinho defendia que Deus poderia estar no intelecto do homem, mas também em vários outros lugares ao mesmo tempo, uma vez que era o criador de tudo que existe.
Outra diferença importante está na confiabilidade dos sentidos. Enquanto Platão, que acreditava que esse mundo é apenas uma pálida versão do mundo das ideias, não poderia crer neles, Agostinho defende que os sentidos podem ser fontes de conhecimento. Esta ideia está intimamente relacionada à crença agostiniana que é impossível alcançar a graça divina por meio da razão; apenas por meio da fé que isso poderia ocorrer. O papel da razão aqui é meramente atestar o que foi sentido pela intuição.
nathallya30
Olá, tudo bem? O filósofo e teólogo cristão Agostinho se inspirou muito nas ideias do filósofo grego Platão, principalmente nas questões relacionadas à alma e ao problema da vida. Ainda existem, porém, diferenças muito significativas entre ambos.
Uma delas é que Platão considerava que o homem poderia se unir à divindade por meio de seu intelecto, no que ele chamava de "voz da consciência". Já Agostinho defendia que Deus poderia estar no intelecto do homem, mas também em vários outros lugares ao mesmo tempo, uma vez que era o criador de tudo que existe.
Outra diferença importante está na confiabilidade dos sentidos. Enquanto Platão, que acreditava que esse mundo é apenas uma pálida versão do mundo das ideias, não poderia crer neles, Agostinho defende que os sentidos podem ser fontes de conhecimento. Esta ideia está intimamente relacionada à crença agostiniana que é impossível alcançar a graça divina por meio da razão; apenas por meio da fé que isso poderia ocorrer. O papel da razão aqui é meramente atestar o que foi sentido pela intuição.