A partir do século XII começa a se desenvolver uma versão moderada de realismo com Pedro Abelardo, com importantes desdobramentos em Tomás de Aquino (século XIII). Tomás de Aquino teve a vantagem, em relação a Abelardo, de contar com a tradução das obras de Aristóteles para o latim. Assim pode incorporar elementos aristotélicos em seu realismo moderado. Os realistas moderados aceitavam as seguintes testes como forma de resolver o problema:
1. as únicas coisas que existem são os indivíduos particulares;
2. universais enquanto universal, isto é, enquanto predicável de muitos,
existem somente na mente;
3. o que os universais significam (sua compreensão) está fundada imediatamente nas coisas, mas encontram seu fundamento último nas ideias divinas; nesse sentido, existem universais nas coisas e universais anteriores às coisas;
4. todos os nossos conceitos vêm da experiência, pois não há ideias inatas.
o Nominalismo e o Realismo. Os nominalistas afirmavam que nenhuma substância metafísica se esconde por trás das palavras: as pretensas essências não são além de palavras ou signos que representam coisas sempre singulares. Enquanto os realistas postulavam a existência de coisas exteriores a nós e independentes do que pensamos sobre elas.
Guilherme de Champeaux (1070-1120) foi um dos representantes do realismo, dizia ele que a natureza ou essência de algo – por exemplo, de um homem – é única e idêntica em todos os indivíduos dos quais podemos predicar “homem”. Os indivíduos seriam meras variações acidentais da natureza ou da essência.
Um dos discípulos de Guilherme de Champeaux, Pedro Abelardo (1079-1142), logo percebeu o problema que a ideia de universais nas coisas (universale in re) poderia criar e colocou o seu mestre em dificuldades ao propor que se a Platão é um homem e Sócrates é um homem, e se só existe
pattiniantonia92
A partir do século XII começa a se desenvolver uma versão moderada de realismo com Pedro Abelardo, com importantes desdobramentos em Tomás de Aquino (século XIII). Tomás de Aquino teve a vantagem, em relação a Abelardo, de contar com a tradução das obras de Aristóteles para o latim. Assim pode incorporar elementos aristotélicos em seu realismo moderado. Os realistas moderados aceitavam as seguintes testes como forma de resolver o problema:
1. as únicas coisas que existem são os indivíduos particulares;
2. universais enquanto universal, isto é, enquanto predicável de muitos,
existem somente na mente;
3. o que os universais significam (sua compreensão) está fundada imediatamente nas coisas, mas encontram seu fundamento último nas ideias divinas; nesse sentido, existem universais nas coisas e universais anteriores às coisas;
4. todos os nossos conceitos vêm da experiência, pois não há ideias inatas.
o Nominalismo e o Realismo. Os nominalistas afirmavam que nenhuma substância metafísica se esconde por trás das palavras: as pretensas essências não são além de palavras ou signos que representam coisas sempre singulares. Enquanto os realistas postulavam a existência de coisas exteriores a nós e independentes do que pensamos sobre elas.
Guilherme de Champeaux (1070-1120) foi um dos representantes do realismo, dizia ele que a natureza ou essência de algo – por exemplo, de um homem – é única e idêntica em todos os indivíduos dos quais podemos predicar “homem”. Os indivíduos seriam meras variações acidentais da natureza ou da essência.
Um dos discípulos de Guilherme de Champeaux, Pedro Abelardo (1079-1142), logo percebeu o problema que a ideia de universais nas coisas (universale in re) poderia criar e colocou o seu mestre em dificuldades ao propor que se a Platão é um homem e Sócrates é um homem, e se só existe