o paradoxo de epicuro é um dilema lógico sobre o problema do mal atribuído ao filósofo grego epicuro que argumenta contra a existência de um deus que seja ao mesmo tempo onisciente, onipotente e benevolente.
a lógica do paradoxo proposto por epicuro toma três características do deus judaico, omnipotência, onisciência e onibenevolência como, caso verdadeiras aos pares, excludentes de uma terceira. isto é, se duas delas forem verdade, excluem automaticamente a outra. trata-se, portanto, de um trilema. isto tem relevância pois, caso seja ilógico que uma destas características seja verdadeira, então não pode ser o caso que um deus com as três exista.[1]
enquanto onisciente e onipotente, tem conhecimento de todo o mal e poder para acabar com ele. mas não o faz. então não é onibenevolente.
enquanto omnipotente e onibenevolente, então tem poder para extinguir o mal e quer fazê-lo, pois é bom. mas não o faz, pois não sabe o quanto mal existe e onde o mal está. então ele não é omnisciente.
enquanto omnisciente e omnibenevolente, então sabe de todo o mal que existe e quer mudá-lo. mas não o faz, pois não é capaz. então ele não é omnipotente.
camila5715
resposta:
o paradoxo de epicuro é um dilema lógico sobre o problema do mal atribuído ao filósofo grego epicuro que argumenta contra a existência de um deus que seja ao mesmo tempo onisciente, onipotente e benevolente.
a lógica do paradoxo proposto por epicuro toma três características do deus judaico, omnipotência, onisciência e onibenevolência como, caso verdadeiras aos pares, excludentes de uma terceira. isto é, se duas delas forem verdade, excluem automaticamente a outra. trata-se, portanto, de um trilema. isto tem relevância pois, caso seja ilógico que uma destas características seja verdadeira, então não pode ser o caso que um deus com as três exista.[1]
enquanto onisciente e onipotente, tem conhecimento de todo o mal e poder para acabar com ele. mas não o faz. então não é onibenevolente.
enquanto omnipotente e onibenevolente, então tem poder para extinguir o mal e quer fazê-lo, pois é bom. mas não o faz, pois não sabe o quanto mal existe e onde o mal está. então ele não é omnisciente.
enquanto omnisciente e omnibenevolente, então sabe de todo o mal que existe e quer mudá-lo. mas não o faz, pois não é capaz. então ele não é omnipotente.