ao longo da história, durante séculos, vimos o papel da mulher ficar marcado e restrito essencialmente às funções de mãe, esposa e dona de casa. ao homem estava destinado o exercício de uma profissão, de um trabalho remunerado fora do núcleo familiar. o poder de decisão era exclusividade masculina. com a revolução industrial, no século xix, muitas mulheres passaram a exercer atividade fora de casa, embora recebendo valores inferiores à remuneração auferida pelos homens.
com as atuais mudanças na legislação dos diversos países, pode-se pensar que não exista mais qualquer diferença entre homens e mulheres. entretanto, isso fica reduzido ao âmbito da previsão legal, uma vez que a prática demonstra que há ainda muitos preconceitos em relação ao papel da mulher na sociedade.
em função de mentalidade por demais atrasada, muitos homens se ausentaram da sua participação nas tarefas do lar, da própria educação dos filhos inclusive, que na maioria das vezes, acabava ficando a cargo da mulher. a esta mulher que desejava alçar vôo para outros ares, não ficando restrita às tarefas do lar, restaria o exercício da dupla jornada de trabalho.
muito dessa dificuldade se dá em função da discriminação que ainda há baseada na diferença entre os sexos. não estou aqui a pregar que homens e mulheres não sejam seres diferentes. são, e essa diferença há que ser respeitada, mas sem os preconceitos que vêm desprovidos de qualquer fundamento. não há justificativa, seja de ordem biológica ou psicológica, para que as tarefas do cuidado com o lar e a educação dos filhos, fiquem sob responsabilidade da mulher somente. igualmente não se justifica que o trabalho doméstico seja tratado como trabalho inferior, de menor valor social, ou que a mulher tenha menos capacidade que o homem. essas idéias são fruto de anos de domínio social essencialmente masculino e que só servem para propagar e manter a desigualdade, impedindo uma efetiva mudança de posturas e atitudes.
é verdade que nos últimos tempos, principalmente nos grandes centros urbanos, nas famílias de classe média, a situação tenha se modificado um pouco, com a figura do novo homem que assume a divisão das tarefas caseiras e da educação dos filhos com a mulher.
mas, se no âmbito familiar começa a haver uma nova relação, mais próxima do ideal, entre homens e mulheres, na sociedade em geral, a posição da mulher continua a sofrer as conseqüências dos velhos preconceitos que, ainda de forma velada, limitam o pleno exercício de seus potenciais.
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ao longo da história, durante séculos, vimos o papel da mulher ficar marcado e restrito essencialmente às funções de mãe, esposa e dona de casa. ao homem estava destinado o exercício de uma profissão, de um trabalho remunerado fora do núcleo familiar. o poder de decisão era exclusividade masculina. com a revolução industrial, no século xix, muitas mulheres passaram a exercer atividade fora de casa, embora recebendo valores inferiores à remuneração auferida pelos homens.
com as atuais mudanças na legislação dos diversos países, pode-se pensar que não exista mais qualquer diferença entre homens e mulheres. entretanto, isso fica reduzido ao âmbito da previsão legal, uma vez que a prática demonstra que há ainda muitos preconceitos em relação ao papel da mulher na sociedade.
em função de mentalidade por demais atrasada, muitos homens se ausentaram da sua participação nas tarefas do lar, da própria educação dos filhos inclusive, que na maioria das vezes, acabava ficando a cargo da mulher. a esta mulher que desejava alçar vôo para outros ares, não ficando restrita às tarefas do lar, restaria o exercício da dupla jornada de trabalho.
muito dessa dificuldade se dá em função da discriminação que ainda há baseada na diferença entre os sexos. não estou aqui a pregar que homens e mulheres não sejam seres diferentes. são, e essa diferença há que ser respeitada, mas sem os preconceitos que vêm desprovidos de qualquer fundamento. não há justificativa, seja de ordem biológica ou psicológica, para que as tarefas do cuidado com o lar e a educação dos filhos, fiquem sob responsabilidade da mulher somente. igualmente não se justifica que o trabalho doméstico seja tratado como trabalho inferior, de menor valor social, ou que a mulher tenha menos capacidade que o homem. essas idéias são fruto de anos de domínio social essencialmente masculino e que só servem para propagar e manter a desigualdade, impedindo uma efetiva mudança de posturas e atitudes.
é verdade que nos últimos tempos, principalmente nos grandes centros urbanos, nas famílias de classe média, a situação tenha se modificado um pouco, com a figura do novo homem que assume a divisão das tarefas caseiras e da educação dos filhos com a mulher.
mas, se no âmbito familiar começa a haver uma nova relação, mais próxima do ideal, entre homens e mulheres, na sociedade em geral, a posição da mulher continua a sofrer as conseqüências dos velhos preconceitos que, ainda de forma velada, limitam o pleno exercício de seus potenciais.