Nascer negro é consequência, ser negro é consciência”. Com as palavras do líder quilombola Zumbi

dos Palmares, nos direcionamos à celebração desta sexta-feira (20), o Dia da Consciência Negra, mesma data em que o líder faleceu em 1695. E falar sobre essa data é também uma forma de resgatar as lutas e homenagear as raízes do povo afro-brasileiro, até mesmo na educação. A luta contra o racismo, no Brasil, tomou um rumo contrário ao imaginário nacional e ao consenso científico, formado a partir dos anos 1930. Por um lado, o Movimento Negro Unificado, assim como as demais organizações negras, priorizaram em sua luta a desmistificação do credo da democracia racial, negando o caráter cordial das relações raciais e afirmando que, no Brasil, o racismo está entranhado nas relações sociais. O movimento aprofundou, por outro lado, sua política de construção de identidade racial, chamando de “negros” todos aqueles com alguma ascendência africana, e não apenas os “pretos”. GUIMARÃES, A. S. A. Classes, raças e democracia. São Paulo: Editora 34, 2012. A estratégia utilizada por esse movimento tinha como objetivo

RESPONDER

heylivis está aguardando sua ajuda, Clique aqui para responder.