Alguns pesquisadores dizem que a fé intensa provoca alterações na eletroquímica do cérebro que pode gerar desde alucinações, a estados alterados de consciência, capazes de provocar efeitos de analgesia (insensibilidade a dor), até um aumento exponencial de força física. Sabemos que um jorro de adrenalina no sangue pode causar verdadeiros milagres físicos, fazendo com que saltemos como campeões olímpicos para não sermos atingidos por um carro desgovernado.
O grande dilema envolvendo a fé é a sua necessidade de excluir a razão para poder existir. Naturalmente a fé existe num outro nível, onde a razão respira um ar bem rarefeito. Mas assim como o nosso hemisfério cerebral esquerdo (o da razão, da cultura e da consciência crítica) convive com o direito (da criatividade, das imagens e certamente da fé) podemos sim conciliar ambas as forças.
A fé desprovida da companhia da razão é desastrosa, é monopolizante, conduz frequentemente ao fanatismo e é destrutiva. A razão despida de toda e qualquer manifestação de fé (religiosa ou mística) é altamente limitante. Uma pessoa que se diz 100% racional terá dificuldades para conviver com os mistérios da vida, que são muito mais antigos e complexos que a razão e a cultura humana podem alcançar.
A fé é o barquinho que nos permite atravessar o oceano negro dos mistérios da vida. Mas se houver apenas fé, haverá apenas oceanos negros de mistérios.
Aristóteles, Buda e Confúcio se perguntados sobre o dilema entre fé e razão, diriam: "A solução é o caminho do meio!"
julliagatinhappan90k
Alguns pesquisadores dizem que a fé intensa provoca alterações na eletroquímica do cérebro que pode gerar desde alucinações, a estados alterados de consciência, capazes de provocar efeitos de analgesia (insensibilidade a dor), até um aumento exponencial de força física. Sabemos que um jorro de adrenalina no sangue pode causar verdadeiros milagres físicos, fazendo com que saltemos como campeões olímpicos para não sermos atingidos por um carro desgovernado.
O grande dilema envolvendo a fé é a sua necessidade de excluir a razão para poder existir. Naturalmente a fé existe num outro nível, onde a razão respira um ar bem rarefeito. Mas assim como o nosso hemisfério cerebral esquerdo (o da razão, da cultura e da consciência crítica) convive com o direito (da criatividade, das imagens e certamente da fé) podemos sim conciliar ambas as forças.
A fé desprovida da companhia da razão é desastrosa, é monopolizante, conduz frequentemente ao fanatismo e é destrutiva. A razão despida de toda e qualquer manifestação de fé (religiosa ou mística) é altamente limitante. Uma pessoa que se diz 100% racional terá dificuldades para conviver com os mistérios da vida, que são muito mais antigos e complexos que a razão e a cultura humana podem alcançar.
A fé é o barquinho que nos permite atravessar o oceano negro dos mistérios da vida. Mas se houver apenas fé, haverá apenas oceanos negros de mistérios.
Aristóteles, Buda e Confúcio se perguntados sobre o dilema entre fé e razão, diriam: "A solução é o caminho do meio!"