Qual a justificativa de platão para afirmar que a arte é algo desnecessário para a sociedade?

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  • Rose

     

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    FILOSOFIA

    Visão das artes segundo Platão e Aristóteles

    LM Lívia Machado

    postado em 12/08/2016 17:04 / atualizado em 12/08/2016 17:28

     

    Na sexta-feira (12/08) é comemorado, no Brasil, o Dia Nacional das Artes. A data celebra atividades artísticas das mais diversas áreas, como teatro, cinema, circo, pintura e literatura, entre outras.

    Quem tem hábito de ir a museus e exposições certamente já se pegou apreciando profundamente a beleza de uma obra, às vezes sem nem entender bem o porquê da admiração. Mas o que é o belo? Ele existe em si mesmo ou está nos olhos do observador?

    Esse tipo de reflexão existe há milhares de anos e compõe um ramo da filosofia conhecido como filosofia da arte ou estética, que tem como objetivo estudar a natureza da beleza e o fundamento da arte. Filósofos renomados, como Platão e Aristóteles, entre outros, se debruçaram e tiveram diferentes pontos de vista sobre essas questões.

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    Obra Prima de Rafael Sanzio. Ao centro e ao alto, Platão à esquerda, usando toga vermelha, dialoga com Aristóteles, vestindo uma toga azul. Note que Platão aponta para cima, para "o mundo das idéias", enquanto Aristóteles aponta para a Terra, a concretude.

     

    Para Platão, o Belo está pautado na noção de perfeição, de verdade. Para ele, a Beleza existe em si mesma, no mundo das ideias, separada do mundo sensível (que é o mundo concreto, no qual vivemos). Assim, as coisas seriam mais ou menos belas a partir de sua participação nessa ideia suprema de Beleza, independentemente da interferência ou do julgamento humano.

    O filósofo critica as obras de arte que se limitam “copiar” a natureza, já que elas acabam afastando o homem da real Beleza, que é aquela existente no mundo das ideias. 

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