isabillyp5yc91 27/03/2020 resposta:Talvez por essa razão, a existência do universo como um todo, sua na-tureza e origem foram assuntos de explicação em quase todas as civilizações e culturas. De fato, cada civilização conhecida da antropologia teve uma cosmo-gonia – uma história de como o mundo começou e continua, de como os homens surgiram e do que os deuses esperam de nós. O entendimento do universo foi, para essas civilizações, algo muito distinto do que nos é ensinado hoje pela ciência. Mas a ausência de uma cosmologia para essas sociedades, uma explicação do mundo em que vivemos, seria tão inconcebível quan-to a ausência da própria linguagem. Essas explicações, por falta de outras formas de entendimento da questão, sempre tiveram fundamentos religiosos, mitológicos ou fi-losóficos. Só recentemente a ciência pôde oferecer sua versão para os fatos. A razão principal para isso é que a própria ciência é recente. Como método científico experimental, podemos nos referir a Galileu Galilei (1564-1642, astrônomo, fí-sico e matemático italiano) como um marco importante. Não obstante, já os gregos haviam desenvolvido métodos geométricos sofisticados e precisos para determinar órbitas e tamanhos de corpos celestes, bem como para previsão de eventos astronômicos. Não podemos nos esquecer de que egípcios e chineses, assim como incas, maias e astecas também sabiam interpretar os movimentos dos astros.
isabillyp5yc91
resposta:
Talvez por essa razão, a existência do universo como um todo, sua na-
tureza e origem foram assuntos de explicação em quase todas as civilizações e
culturas. De fato, cada civilização conhecida da antropologia teve uma cosmo-
gonia – uma história de como o mundo
começou e continua, de como os homens
surgiram e do que os deuses esperam de
nós. O entendimento do universo foi, para
essas civilizações, algo muito distinto do
que nos é ensinado hoje pela ciência. Mas
a ausência de uma cosmologia para essas
sociedades, uma explicação do mundo em
que vivemos, seria tão inconcebível quan-
to a ausência da própria linguagem. Essas
explicações, por falta de outras formas de
entendimento da questão, sempre tiveram
fundamentos religiosos, mitológicos ou fi-
losóficos. Só recentemente a ciência pôde
oferecer sua versão para os fatos. A razão
principal para isso é que a própria ciência é recente. Como método científico
experimental, podemos nos referir a Galileu Galilei (1564-1642, astrônomo, fí-
sico e matemático italiano) como um marco importante. Não obstante, já os
gregos haviam desenvolvido métodos geométricos sofisticados e precisos para
determinar órbitas e tamanhos de corpos celestes, bem como para previsão de
eventos astronômicos. Não podemos nos esquecer de que egípcios e chineses,
assim como incas, maias e astecas também sabiam interpretar os movimentos
dos astros.