1. JUSTIFICATIVA
A Filosofia é, antes de tudo, uma atividade e uma atitude. A atitude filosófica é a
postura que resulta de uma ação reflexiva. Para a filosofia, não basta saber que as
coisas estão aí à nossa frente, que há objetos no mundo de um ou de outro jeito. Ela
se pergunta: por quê? Por que as coisas estão aí deste modo? Qual a causa de
serem assim? Quando a dúvida e o espanto se instalam em nosso pensamento é
que começamos a filosofar.
Assim, o que norteia a presente proposta curricular é a crença de que um dos
principais papéis políticos da Filosofia no Ensino Médio é desenvolver, em suas
atividades de reflexão, a expressão da diversidade das potencialidades humanas.
Isso não se faz apenas com a aquisição de informações, mas, sobretudo com o
desenvolvimento de atitudes. A Filosofia deve promover no aluno a capacidade de
ouvir, ler, compreender e escrever, para ter os subsídios necessários para
argumentar com clareza, seja para sustentar uma posição, para questioná-la ou
mesmo suspendê-la, segundo o exercício pleno e responsável da liberdade de
pensamento. As experiências didáticas em filosofia também devem propiciar a
capacidade de ouvir e respeitar essas mesmas ações nos que pensam e agem
diferentemente de nós. A liberdade é sempre um valor comum, envolvendo
reciprocidade, não uma prerrogativa exclusiva de nenhuma autoridade, muito menos
de uma autoridade do saber. O professor de Filosofia deve ser o primeiro a
questionar a suposta autoridade de saber do próprio professor, já no âmbito da
Filosofia.
O objetivo principal é o de realizar a ligação entre as questões mais prementes e
importantes de nossa vida e os textos clássicos de Filosofia que tratam dessas
questões – e que são os textos em que estas questões são esclarecidas e
aprofundadas. Para tanto, ele deve estar familiarizado com as linguagens e os meios
acessíveis aos seus alunos, e buscar, no seu repertório próximo, elementos factuais
larissamathiasolivei
1. JUSTIFICATIVA
A Filosofia é, antes de tudo, uma atividade e uma atitude. A atitude filosófica é a
postura que resulta de uma ação reflexiva. Para a filosofia, não basta saber que as
coisas estão aí à nossa frente, que há objetos no mundo de um ou de outro jeito. Ela
se pergunta: por quê? Por que as coisas estão aí deste modo? Qual a causa de
serem assim? Quando a dúvida e o espanto se instalam em nosso pensamento é
que começamos a filosofar.
Assim, o que norteia a presente proposta curricular é a crença de que um dos
principais papéis políticos da Filosofia no Ensino Médio é desenvolver, em suas
atividades de reflexão, a expressão da diversidade das potencialidades humanas.
Isso não se faz apenas com a aquisição de informações, mas, sobretudo com o
desenvolvimento de atitudes. A Filosofia deve promover no aluno a capacidade de
ouvir, ler, compreender e escrever, para ter os subsídios necessários para
argumentar com clareza, seja para sustentar uma posição, para questioná-la ou
mesmo suspendê-la, segundo o exercício pleno e responsável da liberdade de
pensamento. As experiências didáticas em filosofia também devem propiciar a
capacidade de ouvir e respeitar essas mesmas ações nos que pensam e agem
diferentemente de nós. A liberdade é sempre um valor comum, envolvendo
reciprocidade, não uma prerrogativa exclusiva de nenhuma autoridade, muito menos
de uma autoridade do saber. O professor de Filosofia deve ser o primeiro a
questionar a suposta autoridade de saber do próprio professor, já no âmbito da
Filosofia.
O objetivo principal é o de realizar a ligação entre as questões mais prementes e
importantes de nossa vida e os textos clássicos de Filosofia que tratam dessas
questões – e que são os textos em que estas questões são esclarecidas e
aprofundadas. Para tanto, ele deve estar familiarizado com as linguagens e os meios
acessíveis aos seus alunos, e buscar, no seu repertório próximo, elementos factuais