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Eros e Thanatos: “Instintos” de vida e morte de Freud

A Teoria das pulsões de Freud evoluiu ao longo de sua vida e obra. Ele inicialmente descrevia uma classe de unidades conhecidas como os “instintos de vida” e acreditava que essas unidades eram responsáveis por grande parte do comportamento. Eventualmente, ele chegou a acreditar que só esses instintos de vida não poderiam explicar todo o comportamento humano. Freud determinou que todos os instintos caem em uma das duas classes principais: os instintos de vida ou os instintos de morte.

Em Além do Princípio do Prazer (1920) Freud introduziu as pulsões de vida e morte pela primeira vez, pelo que declarou que sua concepção anterior de uma dualidade entre a unidade de auto-preservação e o desejo sexual não era mais suficiente. Embora alguns psicanalistas tenham expressado dúvidas quanto à sua nova teoria, Freud continuou a ser um proponente enérgico dessa teoria pelo resto de sua vida.
A mitologia apresenta uma bela metáfora para compreendermos a amálgama entre as pulsões. Eros, na mitologia grega, era o deus do amor e do erotismo. Considerado um deus do Olimpo, filho de Afrodite com Ares. Ele é retratado como um garotinho alado, de cabelos louros, com aparência de inocente e travesso que jamais cresceu (simbolizando a eterna juventude do amor profundo e popularmente conhecido como cupido). Portando um arco e flecha e até mesmo com uma tocha acesa. Sempre pronto a atingir, de forma certeira, suas flechas “envenenadas” com amor e paixão. Os alvos sempre sendo a região do coração e do fígado. Tânatos ou Thanatos é a personificação da morte. Filho da Noite, que o concebera sem o auxilio de nenhum outro deus, irmão do Sono (Hipnos), inimigo implacável do gênero humano, odioso mesmo aos Imortais, ele fixou a sua morada no Tártaro diante da porta dos Infernos.

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Segundo consta na mitologia, certo dia Eros adormeceu numa caverna, embriagado por Hipnos (deus do sono). Ao sonhar e relaxar suas flechas se espalharam pela caverna, misturando-se às flechas da morte. Ao acordar, Eros sabia quantas flechas possuía. Recolheu-as, e sem querer levou algumas que pertenciam a Tânatos. . Sendo assim, Eros passou a portar flechas de amor e morte (Tanatos).
De acordo com seu ensaio, a unidade de vida – Eros – esforça-se para prolongar a vida e faz conexões com os objetos, enquanto a força da morte – Thanatos – anseia pelo retorno a uma fase inicial da vida, um estado sem tensão e quase sem vida, e não se esforça para criar conexões com objetos. Nos últimos anos de Freud, suas teorias de Eros e Thanatos encontraram uma ressonância crescente antes do fundo da natureza violenta e autodestrutiva dos desenvolvimentos políticos e sociais em todo o mundo. Em sua carta de 1932 a Albert Einstein, Freud ligou Eros ao amor e Thanatos a odiar, ao mesmo tempo que advertiu: “(…) devemos ser capazes de passar sobre as palavras do bem e do mal. Cada um desses instintos é tão indispensável quanto o seu oposto, e todos os fenômenos da vida derivam de sua atividade”.

Instinto de Vida (Eros)
Às vezes referidos como instintos sexuais, os instintos de vida são aqueles que lidam com a sobrevivência básica, prazer, e reprodução. Esses instintos são importantes para sustentar a vida do indivíduo, bem como a continuação da espécie. Enquanto eles são frequentemente chamados de instintos sexuais, essas unidades também incluem coisas como sede, fome, assim como evitar a dor. A energia criada pelos instintos de vida é conhecida como libido. Comportamentos comumente associados com o instinto de vida incluem amor, cooperação e outras ações pró sociais.

Instinto de morte (Thanatos)
Inicialmente descrito em seu livro Além do princípio do prazer (Beyond the Pleasure Principle), Freud propôs que “o objetivo de toda a vida é a morte” (1920). Ele observou que as pessoas o experimentam após um evento traumático (como guerra), que muitas vezes revive a experiência. Ele concluiu que as pessoas têm um desejo inconsciente de morrer, mas que este desejo é amplamente temperado pelos instintos de vida. Na visão de Freud, o comportamento autodestrutivo é uma expressão da energia criada pelos instintos de morte. Quando esta energia é dirigida para fora e para os outros, é expressada como agressão e violência.

1 Resposta

  • Tay

    resposta:

    I O instinto é inato. Ao contrário, o hábito é adquirido, mas, como o instinto, tende a realizar-se automaticamente.

    II Instinto e hábito são formas de comportamento cuja principal característica é serem especializados ou específicos, por exemplo, posso aprender a nadar, mas esse hábito não me faz saber andar de bicicleta.

    III O sono é um instinto básico no ser humano, mas dormir regularmente em uma cama, rede ou tatame é um hábito adquirido.

    IV A inteligência difere do instinto e do hábito por sua flexibilidade, pela capacidade de encontrar novos meios para um novo fim, ou de adaptar meios existentes para uma finalidade nova.

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