Se nascemos numa sociedade que nos ensina certos valores morais – justiça, igualdade, veracidade,

generosidade, coragem, amizade, direito à felicidade – e, no entanto, impede a concretização deles porque está organizada e estruturada de modo a impedi-los, o reconhecimento da contradição entre o ideal e a realidade é o primeiro momento da liberdade e da vida ética como recusa da violência. o segundo momento é a busca das brechas pelas quais possa passar o possível, isto é, uma outra sociedade que concretize no real aquilo que a nossa propõe no ideal”. (chauí, marilena. estudo da filosofia. são paulo, saraiva, 1999, p. 306.)

1 Resposta

  • thayaraoliversantos

    Dizer que “renunciar à liberdade é renunciar à qualidade de homem” 1 exige que expliquemos o que é liberdade e de que maneira ela participa da definição de ser humano a que Jean Jacques Rousseau (1712-1778) nos remete quando faz essa afirmação. O problema do delineamento do campo da liberdade humana deve-se aos restritos limites impostos à liberdade, tanto pela necessidade quanto pela contingência.

    Na vida cotidiana, o homem é oprimido por situações adversas, contra as quais nada pode fazer, pois essas são regidas por regras obrigatórias, tanto naturais quanto culturais, que independem da vontade humana para alterarlhes o rumo ou direção. Essas regras são, assim sendo, necessárias, e os homens se vêem impotentes para lutar contra elas. Temos clara amostra delas, tanto nas ciências quanto nas religiões

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