(uel – pr) observe a tira e leia o texto a seguir: mas há um enganador, não sei quem, sumamente poderoso,

sumamente astucioso que, por indústria, sempre me engana. não há dúvida, portanto, de que eu, eu sou, também, se me engana: que me engane o quanto possa, nunca poderá fazer, porém, que eu nada seja, enquanto eu pensar que sou algo. de sorte que, depois de ponderar e examinar cuidadosamente todas as coisas é preciso estabelecer, finalmente, que este enunciado eu, eu sou, eu, eu existo é necessariamente verdadeiro, todas as vezes que é por mim proferido ou concebido na mente. (descartes, r. meditações sobre filosofia primeira. tradução, nota prévia e revisão de fausto castilho. campinas: unicamp, 2008, p. 25) com base na tira e no texto, sobre o cogito cartesiano, é correto afirmar: (a) a existência decorre do ato de aparecer e se apresenta independente da essência constitutiva do ser. (b) a existência é manifesta pelo ato de pensar que, ao trazer à mente a imagem da coisa pensada, assegura a sua realidade. (c) a existência é concebida pelo ato originário e imaginativo do pensamento, o qual impede que a realidade seja mera ficção. (d) a existência é a plenitude do ato de exteriorização dos objetos, cuja integridade é dada pela manifestação da sua aparência. (e) a existência é a evidência revelada ao ser humano pelo ato próprio de pensar.

1 Resposta

  • marinatagomori

    Olá,

    Basicamente, podemos ver a ótica cartesiana no pensamento propagado pelo enunciado dessa questão, de "penso, logo existo", onde basicamente conceitua que apenas o ser humano pensa, e que um ser que não existe seria incapaz de fazê-lo.

    Ou seja, isso significa que a evidência da existência humana é o próprio ato de pensar, pois se não existíssemos, seríamos incapazes de sequer questionar se existimos ou não.

    Letra E.

    Abraços!

Clique aqui para adicionar a sua resposta.