Como as relações de trabalho e capital podem deixar de ser predatórias?

1 Resposta

  • Ruiva

    resposta: Na perspectiva da economia do conhecimento, o trabalho se insere num mundo comunitário, formado e partilhado intersubjetivamente em redes humanas de cooperação, onde a informação assume uma dimensão expressiva e constitutiva da vida social (Quéré, 1991). Entender essa dimensão simbólica como elemento construtivo da realidade social significa atribuir ao conhecimento uma dimensão instauradora que, inscrita nos processos de criação de valor, ganha uma dimensão própria que participa da reconfiguração dos processos de acumulação capitalista, das formas institucionais de regulação e das relações entre a produção e as forças produtivas.

    A economia do conhecimento designa uma transformação estrutural que se estende à totalidade do espaço social, através da importância das externalidades associadas ao saber e seus efeitos sobre a organização e a divisão técnica do trabalho. A captação de ganhos correntes e antecipados que derivam do conhecimento e da inovação se torna meio central para a acumulação do capital. Mesmo os setores de baixa intensidade tecnológica se alinham sobre o modelo de crescimento via inovação.

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