Oferece vantagens a empresas na competição internacional. A globalização possibilita que empresas busquem matérias-primas e mão-de-obra mais baratas em outros lugares, barateando os custos da produção.
Favorece o investimento. Por exemplo: uma empresa decide instalar uma fábrica fora de seu país. Isso estimulará a economia e gerará empregos no país que vai receber esse investimento.
Favorece empresários que queiram exportar. Empresas podem lucrar mais. No Brasil, por exemplo, o agronegócio é o setor que mais exporta. Com a desvalorização do real, essas transações tendem a ser mais vantajosas.
Reduz os preços dos produtos. E isso favorece os consumidores. Como os custos de produção tendem a ser mais baixos, as empresas vendem seus produtos a preços mais baixos.
Amplia a quantidade de mercadorias à disposição do consumidor. Antigamente, o número de marcas e produtos era bem mais reduzido. Hoje em dia, há uma oferta muito maior e mais diversificada de produtos importados a preços mais acessíveis.
Dá acesso a produtos que não são produzidos localmente. Por exemplo: em países frios, é possível encontrar produtos tropicais à venda, como determinados tipos de frutas e legumes. Isso significa que os produtores dos países exportadores também estão conseguindo vender mais.
Possibilita a cooperação entre países. Por exemplo: o Acordo de Paris, assinado por 195 países, com a finalidade de combater as mudanças climáticas através da redução das emissões de gases de efeito estufa.
Favorece o engajamento em causas sociais. Ao integrar o mundo, a globalização facilita o engajamento em grupos preocupados com temas globais, como as mudanças climáticas e a imigração. Hoje é bem mais fácil participar de ONGs e assinar petições – basta dar um clique.
Favorece o intercâmbio cultural entre países. É mais fácil conhecer e adotar práticas e hábitos de outras culturas. Ao “encurtar” distâncias, a globalização faz com que países que ficam a milhares de quilômetros um do outro pareçam bem mais próximos.
Pontos negativos da globalização
Não garante benefícios aos países em desenvolvimento. Nem aos países, nem aos seus trabalhadores, que são muitas vezes mal remunerados e trabalham em condições precárias. No geral, os lucros são devolvidos aos países-sede.
Mantém ou aprofunda a desigualdade internacional. Isso se deve ao fato de que países em desenvolvimento tornam-se especialistas em fornecer matérias-primas e mão-de-obra baratas.
Aumento da concentração de riquezas. A experiência demonstra que um mundo liberalizado, com maiores movimentos de capital e fluxos de comércio, tem agravado o problema da desigualdade, fazendo com que aumente o fosso entre ricos e pobres. Hoje, o 1% mais rico detém quase o dobro da riqueza de quase 7 bilhões de pessoas.
Provoca desemprego no ramo da manufatura em países desenvolvidos. Isso se deve ao fato de que as empresas optam por abrir unidades fabris em países onde as condições de produção são mais favoráveis.
Aumenta a exploração dos trabalhadores em países em desenvolvimento. Algumas empresas transnacionais decidem abrir fábricas em países em desenvolvimento para se beneficiar da baixa regulamentação do trabalho. Exemplo: marcas do ramo da moda contratam fábricas de confecção em países como Bangladesh, onde os trabalhadores ganham muito pouco (o salário mínimo é de 350 reais) e as condições de trabalho são precárias.
A globalização permite o livre fluxo de capitais, não de pessoas. Essa é uma das maiores contradições no processo de liberalização. Por um lado, empresários são livres para lucrar investindo em outros países. Por outro, famílias são barradas em vários pontos do globo quando querem cruzar fronteiras em busca de melhores condições de vida. É o caso, por exemplo, da crise migratória na Europa e da crise migratória México-EUA.
Aumenta a poluição. Empresas transnacionais decidem enviar fábricas para países onde as regras ambientais são frouxas ou não são cumpridas, permitindo-lhes gastar menos com equipamentos de controle de emissão de poluentes.
Promove homogeneização cultural. Isso ocorre através do apagamento de costumes locais e da imposição de itens culturais dominantes - processo conhecido como aculturação. Os críticos da globalização a acusam de impor ao mundo o estilo ocidental, mais especificamente o norte-americano (americanização).
marinatagomori
Pontos positivos da globalização
Oferece vantagens a empresas na competição internacional. A globalização possibilita que empresas busquem matérias-primas e mão-de-obra mais baratas em outros lugares, barateando os custos da produção.
Favorece o investimento. Por exemplo: uma empresa decide instalar uma fábrica fora de seu país. Isso estimulará a economia e gerará empregos no país que vai receber esse investimento.
Favorece empresários que queiram exportar. Empresas podem lucrar mais. No Brasil, por exemplo, o agronegócio é o setor que mais exporta. Com a desvalorização do real, essas transações tendem a ser mais vantajosas.
Reduz os preços dos produtos. E isso favorece os consumidores. Como os custos de produção tendem a ser mais baixos, as empresas vendem seus produtos a preços mais baixos.
Amplia a quantidade de mercadorias à disposição do consumidor. Antigamente, o número de marcas e produtos era bem mais reduzido. Hoje em dia, há uma oferta muito maior e mais diversificada de produtos importados a preços mais acessíveis.
Dá acesso a produtos que não são produzidos localmente. Por exemplo: em países frios, é possível encontrar produtos tropicais à venda, como determinados tipos de frutas e legumes. Isso significa que os produtores dos países exportadores também estão conseguindo vender mais.
Possibilita a cooperação entre países. Por exemplo: o Acordo de Paris, assinado por 195 países, com a finalidade de combater as mudanças climáticas através da redução das emissões de gases de efeito estufa.
Favorece o engajamento em causas sociais. Ao integrar o mundo, a globalização facilita o engajamento em grupos preocupados com temas globais, como as mudanças climáticas e a imigração. Hoje é bem mais fácil participar de ONGs e assinar petições – basta dar um clique.
Favorece o intercâmbio cultural entre países. É mais fácil conhecer e adotar práticas e hábitos de outras culturas. Ao “encurtar” distâncias, a globalização faz com que países que ficam a milhares de quilômetros um do outro pareçam bem mais próximos.
Pontos negativos da globalizaçãoNão garante benefícios aos países em desenvolvimento. Nem aos países, nem aos seus trabalhadores, que são muitas vezes mal remunerados e trabalham em condições precárias. No geral, os lucros são devolvidos aos países-sede.
Mantém ou aprofunda a desigualdade internacional. Isso se deve ao fato de que países em desenvolvimento tornam-se especialistas em fornecer matérias-primas e mão-de-obra baratas.
Aumento da concentração de riquezas. A experiência demonstra que um mundo liberalizado, com maiores movimentos de capital e fluxos de comércio, tem agravado o problema da desigualdade, fazendo com que aumente o fosso entre ricos e pobres. Hoje, o 1% mais rico detém quase o dobro da riqueza de quase 7 bilhões de pessoas.
Provoca desemprego no ramo da manufatura em países desenvolvidos. Isso se deve ao fato de que as empresas optam por abrir unidades fabris em países onde as condições de produção são mais favoráveis.
Aumenta a exploração dos trabalhadores em países em desenvolvimento. Algumas empresas transnacionais decidem abrir fábricas em países em desenvolvimento para se beneficiar da baixa regulamentação do trabalho. Exemplo: marcas do ramo da moda contratam fábricas de confecção em países como Bangladesh, onde os trabalhadores ganham muito pouco (o salário mínimo é de 350 reais) e as condições de trabalho são precárias.
A globalização permite o livre fluxo de capitais, não de pessoas. Essa é uma das maiores contradições no processo de liberalização. Por um lado, empresários são livres para lucrar investindo em outros países. Por outro, famílias são barradas em vários pontos do globo quando querem cruzar fronteiras em busca de melhores condições de vida. É o caso, por exemplo, da crise migratória na Europa e da crise migratória México-EUA.
Aumenta a poluição. Empresas transnacionais decidem enviar fábricas para países onde as regras ambientais são frouxas ou não são cumpridas, permitindo-lhes gastar menos com equipamentos de controle de emissão de poluentes.
Promove homogeneização cultural. Isso ocorre através do apagamento de costumes locais e da imposição de itens culturais dominantes - processo conhecido como aculturação. Os críticos da globalização a acusam de impor ao mundo o estilo ocidental, mais especificamente o norte-americano (americanização).