Quando o branco chegou colocou cerca em tudo. Agora temos que lutar pela homologação da nossa terra. Ou seja, precisamos que a presidenta Dilma Rousseff assine o decreto que homologa nossa terra. Esta é a penúltima etapa do processo de demarcação de terras reconhecidas como tradicionalmente ocupadas por indígenas. Se ela não assinar, vamos ficar sem nenhum pedacinho de terra e a natureza dessa região será destruída. A terra é nossa mãe.
Sem ela nós não podemos viver nem ter nossa cultura, nosso modo de vida tradicional, que é fundamental para nós. Queremos terra com mato, água, remédio nativo e com material para fazer nosso artesanato e construir nossas casas. Também precisamos de terra para cultivar o milho, o feijão, a mandioca, a batata-doce e outras culturas necessárias para nossa sobrevivência. É da terra que tiramos nosso sustento, sempre com muito respeito. Esse é o nosso modo de nos relacionarmos com a vida e com todos os seres.
Não será somente o povo Guarani que se beneficiará com a homologação da terra. Na terra demarcada vai ter mata preservada, água boa e não haverá contaminação da terra e do ar. Nós não vamos construir fábricas, fazer loteamentos ou barragens. Desse modo, a finalização do processo de demarcação será um bem para toda a humanidade. A contrapartida que oferecemos é a preservação da natureza e o ar puro para todas as pessoas. Além disso, uma terra indígena é um bem da União, o que significa que ela não pode ser vendida nem emprestada. Queremos que as famílias dos não índígenas que vivem nesse local sejam indenizadas, conforme determina a lei.
ivansouza63
Importância da terra
Quando o branco chegou colocou cerca em tudo. Agora temos que lutar pela homologação da nossa terra. Ou seja, precisamos que a presidenta Dilma Rousseff assine o decreto que homologa nossa terra. Esta é a penúltima etapa do processo de demarcação de terras reconhecidas como tradicionalmente ocupadas por indígenas. Se ela não assinar, vamos ficar sem nenhum pedacinho de terra e a natureza dessa região será destruída. A terra é nossa mãe.
Sem ela nós não podemos viver nem ter nossa cultura, nosso modo de vida tradicional, que é fundamental para nós. Queremos terra com mato, água, remédio nativo e com material para fazer nosso artesanato e construir nossas casas. Também precisamos de terra para cultivar o milho, o feijão, a mandioca, a batata-doce e outras culturas necessárias para nossa sobrevivência. É da terra que tiramos nosso sustento, sempre com muito respeito. Esse é o nosso modo de nos relacionarmos com a vida e com todos os seres.
Não será somente o povo Guarani que se beneficiará com a homologação da terra. Na terra demarcada vai ter mata preservada, água boa e não haverá contaminação da terra e do ar. Nós não vamos construir fábricas, fazer loteamentos ou barragens. Desse modo, a finalização do processo de demarcação será um bem para toda a humanidade. A contrapartida que oferecemos é a preservação da natureza e o ar puro para todas as pessoas. Além disso, uma terra indígena é um bem da União, o que significa que ela não pode ser vendida nem emprestada.
Queremos que as famílias dos não índígenas que vivem nesse local sejam indenizadas, conforme determina a lei.