Beneficiárias do bolsa família têm em média 2 filhoscuidadosuma das principais causas da redução da taxa de natalidade entre as beneficiárias do bolsa família é a exigência de que elas frequentem as unidades básicas de saúdepor portal brasilpublicado: 02/12/2015 13h58última modificação: 11/04/2016 16h39itens relacionadosé preciso combater ataques e preconceitos contra o bolsa família, diz ministrasem o bolsa família, mais de 8 milhões de pessoas voltariam à extrema pobreza no país"muita gente não quer enxergar a eficácia do bolsa família"os fatos desmentem o preconceito: o bolsa família não incentiva ninguém a ter um monte de filhos. muito pelo contrário. em média, as famílias beneficiárias do bolsa família possuem 2 filhos.o número de filhos de até 14 anos caiu, em média, 10,7% no brasil de 2003 a 2013. mas a queda foi mais forte entre as famílias 20% mais pobres do país - faixa em que se situa o público beneficiário do bolsa família - e chegou a 15,7%. entre as famílias 20% mais pobres do nordeste, a queda foi ainda maior: 26,4%.os dados são da pesquisa nacional por amostra de domicílios (pnad), do ibge, que mediu a taxa de fecundidade das famílias brasileiras entre 2003 e 2013. uma das principais causas da redução maior da taxa de natalidade entre as beneficiárias é a exigência de que elas frequentem as unidades básicas de saúde.para ter direito ao benefício, as grávidas precisam fazer acompanhamento pré-natal e as mães devem levar seus filhos de até 6 anos de idade ao médico pelo menos uma vez por semestre.a frequência de atendimento leva à melhoria do acesso à informação sobre controle de natalidade e métodos contraceptivos.o benefício por filho de até 15 anos de idade é de r$ 35 mensais. o valor do benefício básico é de r$ 77, no caso das famílias extremamente pobres, sem nenhuma renda.“atribuem aos mais pobres um comportamento oportunista em relação à maternidade, como se essas mães fossem capazes de ter mais filhos em troca de dinheiro. isso é puro preconceito. é óbvio que este valor não paga o leite da criança e as despesas que virão depois”, afirma a ministra do desenvolvimento social e combate à fome, tereza campello. “além disso, o preconceito parte do princípio de que o que move as pessoas para a maternidade ou a paternidade é apenas uma motivação financeira”.os motivos da queda da fecundidade vêm sendo analisados no brasil. entre eles, estão o maior acesso à informação sobre os métodos contraceptivos e sobre a sexualidade, o aumento da escolaridade da mulher jovem, a ampliação da urbanização e com ela o acesso aos serviços médicos.“as mães do bolsa família têm de levar os filhos a cada seis meses para o acompanhamento nos postos de saúde, o que ajuda a ampliar o acesso à informação e aos contraceptivos”, lembra a ministra.em números absolutos, a pesquisa mostra que, em 2013, as mães brasileiras tinham, em média, 1,6 filho até 14 anos. entre aquelas 20% mais pobres do nordeste, a média foi de 2 filhos. nas famílias 5% mais pobres do nordeste, com perfil de extremamente pobres, a média foi de 2,1 filhos.
mickablack09
Beneficiárias do bolsa família têm em média 2 filhoscuidadosuma das principais causas da redução da taxa de natalidade entre as beneficiárias do bolsa família é a exigência de que elas frequentem as unidades básicas de saúdepor portal brasilpublicado: 02/12/2015 13h58última modificação: 11/04/2016 16h39itens relacionadosé preciso combater ataques e preconceitos contra o bolsa família, diz ministrasem o bolsa família, mais de 8 milhões de pessoas voltariam à extrema pobreza no país"muita gente não quer enxergar a eficácia do bolsa família"os fatos desmentem o preconceito: o bolsa família não incentiva ninguém a ter um monte de filhos. muito pelo contrário. em média, as famílias beneficiárias do bolsa família possuem 2 filhos.o número de filhos de até 14 anos caiu, em média, 10,7% no brasil de 2003 a 2013. mas a queda foi mais forte entre as famílias 20% mais pobres do país - faixa em que se situa o público beneficiário do bolsa família - e chegou a 15,7%. entre as famílias 20% mais pobres do nordeste, a queda foi ainda maior: 26,4%.os dados são da pesquisa nacional por amostra de domicílios (pnad), do ibge, que mediu a taxa de fecundidade das famílias brasileiras entre 2003 e 2013. uma das principais causas da redução maior da taxa de natalidade entre as beneficiárias é a exigência de que elas frequentem as unidades básicas de saúde.para ter direito ao benefício, as grávidas precisam fazer acompanhamento pré-natal e as mães devem levar seus filhos de até 6 anos de idade ao médico pelo menos uma vez por semestre.a frequência de atendimento leva à melhoria do acesso à informação sobre controle de natalidade e métodos contraceptivos.o benefício por filho de até 15 anos de idade é de r$ 35 mensais. o valor do benefício básico é de r$ 77, no caso das famílias extremamente pobres, sem nenhuma renda.“atribuem aos mais pobres um comportamento oportunista em relação à maternidade, como se essas mães fossem capazes de ter mais filhos em troca de dinheiro. isso é puro preconceito. é óbvio que este valor não paga o leite da criança e as despesas que virão depois”, afirma a ministra do desenvolvimento social e combate à fome, tereza campello. “além disso, o preconceito parte do princípio de que o que move as pessoas para a maternidade ou a paternidade é apenas uma motivação financeira”.os motivos da queda da fecundidade vêm sendo analisados no brasil. entre eles, estão o maior acesso à informação sobre os métodos contraceptivos e sobre a sexualidade, o aumento da escolaridade da mulher jovem, a ampliação da urbanização e com ela o acesso aos serviços médicos.“as mães do bolsa família têm de levar os filhos a cada seis meses para o acompanhamento nos postos de saúde, o que ajuda a ampliar o acesso à informação e aos contraceptivos”, lembra a ministra.em números absolutos, a pesquisa mostra que, em 2013, as mães brasileiras tinham, em média, 1,6 filho até 14 anos. entre aquelas 20% mais pobres do nordeste, a média foi de 2 filhos. nas famílias 5% mais pobres do nordeste, com perfil de extremamente pobres, a média foi de 2,1 filhos.