Como era o cotidiano das mulheres na antiguidade?​

1 Resposta

  • Carlosmucuripbdm

    na antiguidade, a mulher vivia sobre o domínio do homem, nao possuia direitos próprios, não podia trabalhar e nem mesmo responder por si, não tinha direito ao voto e era vista apenas como uma doméstica, para cuidar dos filhos e satisfazer seus prazeres. Se engraviderem, elas eram obrigadas a se casar e construir e cuidar de sua família, deixando de lado o estudo.

    Desde meados do século XVI recae sobre a Idade Média uma série de noções arbitrárias, preconceito e até mesmo mentiras abertamente fabricadas. A própria expressão “Idade Média” foi cunhada no início da era moderna como forma de se estabelecer um critério de superioridade dos modernos em relação ao homem do medievo. Todavia, sabemos que a história é mais complexa do que se pensa e que há diversos temas inerentes ao período medieval que precisam ser investigados com cuidado. Um desses temas é o da situação da mulher naquela época.

    Costumamos ter a visão de que, no mundo medieval, a mulher era submissa à figura masculina, quer no lar, quer fora dele, isto é, nos trabalhos realizados nas cidades ou no campo, ou ainda nas esferas eclesiásticas. Essa ideia nasceu de um preconceito muito comum: o de se achar que, por ter sido uma sociedade orientada pela religião cristã católica, a figura da mulher estaria diretamente associada ao pecado, seja pela narrativa do Gênesis, em que se tem Eva como aquela que induz Adão a pecar, seja pelo corpo feminino, que poderia levar à concupiscência e à luxúria.

    Mas o fato é que as categorias de compressão da Igreja Católica, desde suas raízes no cristianismo primitivo, nunca atribuíram à mulher nenhuma condição de inferioridade ou de detenção do pecado em relação ao homem. O cristianismo compreende que o ser humano, tanto a mulher quanto o homem, está exposto ao mal, porque é livre – tem liberdade para aceitar ou negar o bem, a graça. Desse modo, nas esferas social e eclesiástica da Idade Média, como os homens, as mulheres possuíam um grande trânsito. A sociedade não lhes negava espaço a partir de determinações político-religiosas, como bem nota a historiadora Regine Pernoud, no livro “O Mito da Idade Média”:

    […] certas mulheres desfrutaram na Igreja, e devido à sua função na Igreja, dum extraordinário poder na Idade Média. Algumas abadessas eram autênticos senhores feudais, cujo poder era espeitado de um modo igual ao dos outros senhores; algumas usavam báculo, como o bispo; administravam muitas vezes vastos territórios com aldeias, paróquias.

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