No Quilombo dos Palmares os ex-escravos fugidos eram livres para exercer a agricultura (embora ainda houvesse hierarquização entre sujeitos mais e menos importantes dentro do quilombo, a instituição da escravidão era bem diferente da escravidão europeia) e outras atividades comerciais, assim como tinham o dever de garantir a segurança e a integridade do quilombo.

O dia-a-dia no quilombo era, assim, bastante semelhante ao dia-a-dia nas terras nativas dos povos africanos, de modo que se repetiam os costumes e hábitos africanos nos atuais quilombos, havendo a convivência de diferentes ancestralidades africanas, de escravos de diferentes regiões, em cada um dos quilombos