Como fazer um diário das navegações portuguesas

1 Resposta

  • Mickablack

    A designação Diário de Bordo suscita controvérsia junto de alguns historiadores, sobretudo porque é tardio o uso do termo de forma sistemática, e os exemplos precoces são passíveis de uma outra classificação, mostrando-se algo desenquadrados do conceito que vem a cimentar-se no século XVII, e permanece até à actualidade com uma organização e obrigatoriedade que é conhecida. Parece-me no entanto útil que nos fixemos nesta expressão, adoptando a forma como chegou ao século XX, evitando confusões com alternativas menos adequadas, como “Diário de Navegação” (v.g. Diário de Navegação de Macau que regista movimentos comerciais no porto de Macau) ou o obscuro “Diário de Viagem” com múltiplas aplicações.O Diário de Bordo é pois um registo, mais ou menos regular, dos dados da navegação de um determinado navio, onde constarão rumos, singraduras, registos de observações astronómicas, posições observadas ou estimadas, manobras, aspectos meteorológicos e outras tantas efemérides consideradas como importantes para a boa condução da navegação e para uma informação posterior sobre a viagem.

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